São Paulo, domingo, 08 de dezembro de 2002

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PAINEL S.A.

De bom tamanho
Um superávit comercial próximo a US$ 13 bilhões em 2003 seria um resultado positivo para o país, sem causar maiores danos à economia interna, segundo a Funcex. Neste ano, a fundação estima um saldo positivo de US$ 12,5 bilhões.

Sem recessão
Fernando Ribeiro (Funcex) diz que um saldo superior a US$ 15 bilhões em 2003 exigiria um sacrifício do crescimento da economia nacional e um câmbio muito desvalorizado. Apenas em anos de recessão houve um crescimento de 20% do superávit comercial.

Sondagem latina
A OCDE e a Fundação Getúlio Vargas organizam amanhã um encontro das instituições que produzem pesquisas de sondagens industriais no mundo, como a alemã IFO. O objetivo é discutir a criação de uma sondagem industrial para toda a América Latina.

Avanço
A linha Finame Leasing registrou até outubro um aumento de 11,85% nos desembolsos em relação ao mesmo período de 2001, segundo a Abel (associação das empresas de leasing). Os recursos dessa linha são para financiar a produção.

Troca de bandeira
O Grupo Pão de Açúcar iniciou a troca de bandeiras da lojas Sé. Depois de cinco unidades na Grande São Paulo, nesta semana será a vez do interior. Seis lojas em Bauru e as unidades de Ourinhos e Botucatu passam a operar como Pão de Açúcar.

Proteção
As vendas de protetores solares mais que dobraram nos últimos cinco anos no Brasil. O faturamento deve chegar a R$ 197,6 milhões em 2002, um aumento de 251,6% em relação a 1997, segundo a Abihpec (associação do setor).

Convidado especial
Dezessete entidades sociais irão participar da festa de fim de ano da Embraer, no próximo domingo. O tema será a responsabilidade social. A empresa espera um público superior a 30 mil pessoas.
E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Margem de manobra

A composição do novo ministério deve desagradar aos aliados do presidente eleito Lula, avalia Christopher Garman, da consultoria Tendências. As indicações, até o momento, são que os critérios utilizados serão mais técnicos ou de participações de nomes ligados pessoalmente a Lula. O critério político, com maior distribuição das pastas na base aliada, não parece ser o principal. Os partidos aliados, como o PSB, o PDT e o PPS, não possuem um peso no Congresso que permita a exigência de muito destaque no governo. E o PT reluta em dar muito espaço aos aliados que não tenham grande proximidade ao partido. O problema é o novo governo errar no cálculo de sua margem de manobra política. O custo de um erro pode ser alto.


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