São Paulo, sábado, 09 de janeiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

ALTA NAS USINAS
As usinas paulistas intensificaram os aumentos do preço do álcool nesta semana. O litro do hidratado foi a R$ 1,1673 -mais 5,9% sobre a semana anterior. O anidro foi a R$ 1,2591, com aumento de 4,1%. Os valores não têm impostos.

A R$ 2 NA BOMBA
Os postos de abastecimento acompanham o ritmo de alta nas usinas e o álcool já atingiu R$ 1,999 em vários postos de São Paulo nesta semana. Pesquisa da Folha em 50 postos de cinco regiões da cidade apurou valor médio de R$ 1,805.

SEM COMPETITIVIDADE
Considerados os preços médios da gasolina (R$ 2,501) e os do álcool (R$ 1,805) na cidade de São Paulo, o derivado da cana já custa o equivalente a 72% do derivado do petróleo. Ou seja, o álcool perdeu a vantagem competitiva ante a gasolina.

CASOS EXTREMOS
Em alguns postos, principalmente nos que cobram R$ 2 por litro, a paridade do álcool já atinge 77% em relação ao preço da gasolina, conforme constatou a Folha.

AÇÚCAR A R$ 71
A saca de açúcar cristal foi negociada a R$ 70,96 ontem no mercado paulista, mostra o Cepea. O valor supera em 110% o de igual período de 2009.

SUPORTE
Os produtos agropecuários estiveram entre os principais responsáveis pela deflação de 1,43% que o Índice Geral de Preços registrou em 2009. Os produtos agropecuários tiveram recuo de 3,16% no período.

EM ALTA
O clima atípico de 2009 afetou a produção de hortifrútis e fez com que esses produtos terminassem o ano com alta de 3,1% na Ceagesp. Os dois maiores destaques foram as altas de 56% no preço das verduras e de 18% no dos legumes.

"GREENING"
O citricultor paulista tem até sexta-feira para entregar o relatório semestral das vistorias do "greening". As propriedades devem ter uma inspeção a cada trimestre -semestralmente, elas devem ser comunicadas à Defesa Agropecuária.

AINDA O FRIO
As perdas de produção na Flórida podem ser maiores do que as previstas, devido ao frio na região. Com isso, o suco de laranja atingiu os maiores preços em dois anos na Bolsa de commodities de Nova York.

SEM CHEIRO
A Wap, do setor de lavadoras de alta pressão, desenvolveu tecnologia para eliminar o mau cheiro em peixarias, frigoríficos e indústrias de alimentos. Utilizando ozônio (O3) misturado em micropartículas à água, o produto extermina matéria orgânica, bactérias, parasitas e fungos.


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