São Paulo, terça-feira, 09 de março de 2004

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COMÉRCIO EXTERIOR

Saldo na 1ª semana de março é de US$ 400 milhões

Superávit da balança vai a US$ 4 bi, e BC revê previsão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A balança comercial (resultado das importações e exportações) registrou superávit de US$ 400 milhões na primeira semana de março. Esse desempenho elevou o superávit comercial acumulado do ano para US$ 3,97 bilhões.
As exportações totalizaram US$ 1,633 bilhão no período e aumentaram 18,4% em relação à primeira semana de março de 2003. As importações somaram US$ 1,233 bilhão -alta de 26,5% sobre o mesmo período de 2003. No acumulado do ano as vendas já chegaram a US$ 13,155 bilhões.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, estimou que as exportações neste mês vão alcançar a marca recorde, para o período, de US$ 7 bilhões. As maiores vendas do país para um mês de março foram no ano passado: US$ 5,239 bilhões.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, houve aumento nos embarques das três categorias de produtos. As exportações de semimanufaturados foram as que tiveram melhor resultado -alta de 44,9%. As vendas de manufaturados cresceram 18,8% e as de produtos básicos subiram 9,8%, na comparação com a primeira semana de março de 2003.
A alta das importações respondeu ao aumento da demanda por matérias-primas e insumos, principalmente adubos e fertilizantes, químicos orgânicos e inorgânicos e combustíveis e lubrificantes, o que reflete melhora no desemprenho da produção no país.
Por causa do resultado das exportações até agora, o Banco Central elevou de US$ 19 bilhões para US$ 20 bilhões a expectativa de saldo da balança comercial neste ano. A estimativa é que as vendas alcancem US$ 76 bilhões, e as importações, US$ 56 bilhões.
O mercado, porém, está mais otimista e elevou sua projeção de superávit de US$ 21 bilhões, feita há duas semanas, para US$ 22 bilhões, segundo pesquisa feita pelo BC com o mercado financeiro.
A pesquisa mostra ainda que a expectativa do mercado sobre a variação do PIB neste ano diminuiu de 3,6%, há duas semanas, para 3,57% na semana passada.


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