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RIQUEZA AMERICANA
Índice aumenta 5,3%, reduzindo os custos do trabalho; Fed analisará indicador para definir os juros
Eficiência sobe e segura inflação dos EUA
DA REDAÇÃO
O índice de produtividade subiu 5,3% nos Estados Unidos no
segundo trimestre, em relação ao
mesmo período do ano passado,
relaxando a pressão que exerce
sobre o aumento da inflação no
país.
Com maior produtividade, o
custo industrial fica menor, e as
empresas não têm necessidade de
remarcar preços - o que criaria a
inflação nos valores dos bens e
serviços.
O índice é um dos focos de atenção do Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano),
que define periodicamente as taxas de juros a serem praticadas
nos EUA.
No primeiro trimestre, o índice
de produtividade havia crescido
1,9% -bem abaixo do resultado
para os meses de abril a junho,
que deveria chegar a 4,3%, segundo previsão dos analistas.
O custo do trabalho -que mede o valor para que seja criada
uma unidade do artigo produzido
pela empresa- caiu 0,1%. No trimestre anterior foi registrada alta
de 1,9% no índice. Para os meses
de abril a junho, os analistas previam elevação de 0,5%.
Os dois indicadores -produtividade e custo do trabalho- divulgados ontem animaram os investidores da Bolsa de Nova York.
Mercados
O índice Dow Jones (que reúne
as ações mais negociadas na Bolsa
de Nova York e representa as empresas da velha economia) subiu
1,01%.
Os investidores entenderam
que os bons sinais da economia
farão com que o Fed tenha uma
política de juros menos agressiva.
A expectativa para a próxima
reunião da instituição, que ocorre
em 22 de agosto, é de uma alta
moderada nas taxas de juros -de
0,25 ponto percentual. Alguns
analistas apostam que o Fed pode
decidir manter os juros estáveis
por mais um período, acreditando que a própria economia vai
responder às seis altas nos juros
promovidas pelo banco desde junho do ano passado.
Tecnologia
O Nasdaq Composite (principal
indicador da Bolsa eletrônica que
reúne ações de empresas de informática e novas tecnologias) fechou em queda de 0,37%.
Ontem o banco Merrill Lynch
anunciou a revisão para baixo na
classificação de risco para compra
de ações de dez empresas da nova
economia.
Os investidores voltaram a temer que a aposta nas ações de tecnologia ficou, nos últimos anos,
muito acima de sua realidade.
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