São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2005

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

SUPERA US$ 1 BI
As exportações brasileiras de carne suína somaram US$ 669 milhões nos sete primeiros meses deste ano. Se for mantido esse ritmo até o final do ano, as receitas atingirão o US$ 1 bilhão previsto pelo presidente-executivo da Abipecs, Pedro de Camargo Neto.

CRESCIMENTO RÁPIDO
As receitas externas conseguidas pelo setor de carne suína já superam em 80% as do mesmo período de 2004. Os russos são os líderes em importações e já gastaram US$ 451 milhões neste ano, 99% mais do que no ano passado.

NOVA QUEDA
O preço do arroz voltou a cair ontem no Sul. A grande quantidade do cereal no mercado e as fracas vendas derrubaram os preços. A saca de 50 kg do tipo agulhinha chegou a ser negociada a R$ 17 em Uruguaiana (RS). Em 30 dias, o preço do arroz já acumula queda de 7,6%.

EFEITO DÓLAR
O preço da soja voltou a cair ontem no mercado interno. A saca da oleaginosa chegou a ser negociada a R$ 25 em Goiás. A redução nos preços foi provocada pela queda do dólar ocorrida na semana passada. No dia, a baixa foi de 2,3%, e no mês, de 3,4%.

MAIS MILHO
A área de milho deverá crescer 3,6% na região centro-sul na safra 2005/6. Os dados constam do primeiro levantamento de safra feito pela consultoria Céleres, de Uberlândia (MG). A área plantada pode chegar a 6,25 milhões de hectares.

RENDA MENOR
Os produtores paulistas voltaram a receber menos pelos produtos comercializados na primeira semana deste mês. Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola mostrou que a redução foi de 1,01% nos últimos 30 dias até 7 deste mês, aprofundando a queda em relação a julho (menos 0,75%).

O QUE PUXA
Os principais destaques nas exportações da primeira semana deste mês no agronegócio, em relação ao mesmo período de 2004, foram as carnes (mais 47%), açúcar (86%) e suco de laranja (69%). A soja teve alta de 8% no período.

AS COMPRAS
Entre as importações, as de trigo caíram 18% na primeira semana em relação a 2004, mas as de leite cresceram 84%. Os gastos com fertilizantes recuaram 6%, mostra a Secex.


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