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Eletrônico desacelera, mas cresce acima de 10%
DA REPORTAGEM LOCAL
Houve uma desaceleração
nas vendas de eletroeletrônicos
no terceiro trimestre do ano,
mas os resultados ainda apontam para uma expansão de dois
dígitos para o setor neste ano.
Segundo dados publicados
ontem pela Eletros (Associação
Nacional de Fabricantes de
Produtos Eletroeletrônicos),
no acumulado do ano até setembro há expansão de 11,79%
no volume de produtos vendidos da indústria para o comércio. Até junho, esse crescimento era maior, de 14,43%.
Quem puxou a redução no
ritmo da indústria foi a linha
marrom, que inclui produtos
como televisores, DVDs e sistemas de som.
No primeiro semestre, esse
segmento registrava uma expansão de 37,17%. Mas, ao incluir nessa conta a performance no terceiro trimestre, a alta
acumulada no ano cai para
19,85% -retração provocada
em grande parte pela queda na
procura por TVs.
O que houve, na avaliação da
entidade, foi um ajuste nos estoques do comércio de televisores de julho a setembro. Isso
acabou levando a uma perda no
fôlego da indústria no período.
Após o final da Copa do Mundo,
o consumidor perdeu a motivação para a compras e as vendas
se retraíram de forma abrupta.
Para se ter uma idéia, essa
perda no ritmo levou o setor a
rever as projeções de venda de
televisores -carro-chefe do
segmento. Esperava-se entre
9,5 milhões e 10 milhões de
aparelhos comercializados neste ano. Em maio, a previsão
mudou para de 11 milhões a 11,5
milhões. Agora, volta-se a falar
em 10 milhões de TVs.
"Fizemos o ajuste de produção, e isso se refletiu no resultado do terceiro trimestre. Além
disso, ainda houve impacto do
aumento da inadimplência dos
consumidores em 2006, que
afeta as vendas, e a certa paralisação do mercado no período
eleitoral", explica Paulo Saab,
presidente da Eletros.
Segundo o balanço do setor, a
linha branca ganhou fôlego,
com crescimento de 9,75% nas
vendas até setembro -de janeiro a junho, a alta era menor, de
5%. Da mesma forma, os portáteis saíram do resultado negativo e reverteram boa parte da
perda de 8,37% até junho.
(AM)
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