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MERCADO FINANCEIRO
Papel ON da Light voltou a ser destaque do pregão, com alta de 18,1%; Bolsa fecha em 20.888 pontos
Ações de elétricas dão recorde à Bovespa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
postergou a chegada aos 21 mil
pontos. Mesmo assim, a pequena
alta de 0,04% fez um novo recorde
de pontuação ser obtido.
O Ibovespa (principal índice,
que reúne as 54 ações mais negociadas) encerrou o pregão de ontem em 20.888 pontos, com os papéis das empresas do setor de
energia elétrica sustentando a
Bolsa.
O papel ON (ordinário, que dá
direito a voto) da Light voltou a
ser o destaque, disparando 18,1%.
Desde o pregão de sexta-feira,
quando a empresa se reuniu com
credores para renegociar suas dívidas, as ações têm subido com
força.
O IEE (índice das ações do setor
de energia) registrou alta de 4,6%
no pregão de ontem.
Os investidores não reagiram
bem à informação de que a Telos
(fundação que administra o fundo de pensão dos funcionários da
Embratel) quer formar um consórcio para entrar na disputa pela
empresa.
As ações da empresa de telefonia foram as que mais perderam
no pregão da Bolsa paulista ontem. O papel ON da Embratel
Participações fechou com perda
de 5,56%, seguido pelo PN, que
recuou 4,14%.
No mercado, as apostas eram de
que a mexicana Telmex seria a
principal candidata a comprar o
controle da Embratel. A venda da
tele para uma grande empresa internacional poderia significar
maiores investimentos para a empresa, na avaliação de analistas do
mercado.
No ano, a Bolsa de Valores de
São Paulo tem valorização acumulada de 85,37%.
Dólar
No mercado de câmbio, o dólar
teve pequena valorização de
0,24% ontem. A moeda dos EUA
encerrou as operações vendida a
R$ 2,942. Mesmo que neste mês
haja uma concentração de vencimentos de dívidas pública e privada lá fora, as captações de recursos têm ajudado a manter o
dólar abaixo de R$ 3,00. No mês, a
moeda norte-americana tem baixa de 0,17% diante do real.
No mercado internacional, os
C-Bonds, títulos da dívida mais
negociados pelos investidores, fecharam mais uma vez com valor
recorde. A alta de 0,39% levou os
papéis a US$ 0,9813 de seu valor
de face. O risco-país caiu 3,39%,
para 484 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)
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