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São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Papel ON da Light voltou a ser destaque do pregão, com alta de 18,1%; Bolsa fecha em 20.888 pontos

Ações de elétricas dão recorde à Bovespa

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo postergou a chegada aos 21 mil pontos. Mesmo assim, a pequena alta de 0,04% fez um novo recorde de pontuação ser obtido.
O Ibovespa (principal índice, que reúne as 54 ações mais negociadas) encerrou o pregão de ontem em 20.888 pontos, com os papéis das empresas do setor de energia elétrica sustentando a Bolsa.
O papel ON (ordinário, que dá direito a voto) da Light voltou a ser o destaque, disparando 18,1%. Desde o pregão de sexta-feira, quando a empresa se reuniu com credores para renegociar suas dívidas, as ações têm subido com força.
O IEE (índice das ações do setor de energia) registrou alta de 4,6% no pregão de ontem.
Os investidores não reagiram bem à informação de que a Telos (fundação que administra o fundo de pensão dos funcionários da Embratel) quer formar um consórcio para entrar na disputa pela empresa.
As ações da empresa de telefonia foram as que mais perderam no pregão da Bolsa paulista ontem. O papel ON da Embratel Participações fechou com perda de 5,56%, seguido pelo PN, que recuou 4,14%.
No mercado, as apostas eram de que a mexicana Telmex seria a principal candidata a comprar o controle da Embratel. A venda da tele para uma grande empresa internacional poderia significar maiores investimentos para a empresa, na avaliação de analistas do mercado.
No ano, a Bolsa de Valores de São Paulo tem valorização acumulada de 85,37%.

Dólar
No mercado de câmbio, o dólar teve pequena valorização de 0,24% ontem. A moeda dos EUA encerrou as operações vendida a R$ 2,942. Mesmo que neste mês haja uma concentração de vencimentos de dívidas pública e privada lá fora, as captações de recursos têm ajudado a manter o dólar abaixo de R$ 3,00. No mês, a moeda norte-americana tem baixa de 0,17% diante do real.
No mercado internacional, os C-Bonds, títulos da dívida mais negociados pelos investidores, fecharam mais uma vez com valor recorde. A alta de 0,39% levou os papéis a US$ 0,9813 de seu valor de face. O risco-país caiu 3,39%, para 484 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)


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