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COMÉRCIO
Diplomacia brasileira resiste
UE cobra abertura de serviços em emergente
CÍNTIA CARDOSO
DA REPORTAGEM LOCAL
O comissário para Comércio da
União Européia, Peter Mandelson, afirmou ontem que a reunião
ministerial da OMC (Organização
Mundial do Comércio) que começará na próxima semana em
Hong Kong será inútil se os países
emergentes não avançarem em
suas propostas para a liberalização do setor de serviços.
"Uma rodada multilateral não
pode falar simplesmente de agricultura", disse Mandelson.
Para Hong Kong, a diplomacia
brasileira já definiu os pontos que
considera ardilosos na negociação. Num dos itens, o texto da
OMC propõe que as negociações
do segmento sejam conduzidas
de forma "plurilateral". Esse é um
grau menos ambicioso que o entendimento multilateral, premissa da organização.
"Isso é inaceitável", argumentou Mario Marconini, presidente-executivo do Conselho de Relações Internacionais da Fecomercio-SP. Para o especialista, os negociadores brasileiros também se
mostram descontentes com relação a partes do texto que sugerem
que um acordo do setor de serviços deve ser costurado de forma
setorial e que um grupo de países
determinariam as regras que poderiam ser estendidas para os demais países da OMC.
A proposta brasileira já apresentada para o setor de serviços
exclui negociações nos segmentos
de saúde e de educação.
Com agências internacionais
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