São Paulo, quarta-feira, 09 de dezembro de 2009

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INVESTIGAÇÃO

Ministério da Justiça abre processo contra cartel do LCD

DA REPORTAGEM LOCAL

A SDE (Secretaria de Direito Econômico) abriu processo para investigar o impacto causado pelo cartel internacional de telas de LCD (telas de cristal líquido) no país. A notícia foi antecipada pela Folha, que tentou falar com as empresas envolvidas.
A sul-coreana Samsung disse que só vai se pronunciar após o término das investigações da SDE, do Ministério da Justiça.
Por meio de sua assessoria, a Epson esclarece que a ação movida nos Estados Unidos envolve uma joint venture no Japão, da qual a Epson do Brasil não faz parte. A empresa esclarece ainda que a Epson do Brasil não fabrica nem comercializa os produtos em questão.
Até a conclusão desta edição, a sul-coreana LG não tinha comentado o assunto. A Folha não obteve resposta da japonesa Sharp nem da taiwanesa Chungwa. As companhias envolvidas e alguns de seus dirigentes reuniram-se na Ásia e nos EUA, entre 2001 e 2006, para combinar preços, controlar a produção e evitar "descontos" para grandes clientes que importam LCD.
A prática foi confessada nos EUA, em 2006, pela Samsung, que, por isso, não sofrerá as punições penais. As multas pagas nos Estados Unidos já somam US$ 585 milhões. Além do Brasil, essas companhias respondem a processos no Japão, na Coreia do Sul, no Canadá e na União Europeia.
As telas de LCD são usadas em televisores, celulares, câmeras e outros eletrônicos.


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