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Bolsa de SP perde 1,92% com queda do petróleo
Bovespa chegou a cair 3,25% no pior momento do dia
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa devolveu os ganhos de segunda-feira no pregão de ontem. O recuo no preço
do petróleo prejudicou o desempenho das Bolsas em diferentes lugares.
A Bolsa de Valores de São
Paulo terminou o pregão com
desvalorização de 1,92%.
Fortes oscilações marcaram
os negócios. Na mínima do dia,
a Bovespa marcou perdas de
3,25%. No melhor momento,
subiu 0,40%. Foram girados R$
4,17 bilhões -71% acima da
média diária de 2006.
As ações da Petrobras, responsáveis por quase 20% do
volume movimentado na Bovespa ontem, fecharam com
perdas de 2,29% (preferencial)
e 1,94% (ordinária).
Como os contratos futuros
de petróleo passaram a indicar
queda menor na última hora de
operações de ontem, o recuou
da Bolsa se atenuou.
O petróleo chegou ontem a
valer menos de US$ 54 na Bolsa
de Nova York -a sua menor cotação em 18 meses-, mas se recuperou e terminou a terça-feira valendo US$ 55,64. A desvalorização foi de 0,80% em relação ao dia anterior. Na Bolsa de
Londres, o barril fechou ontem
a US$ 55,18, queda de 0,76%.
Apesar da queda no mercado
internacional, a Petrobras descartou ontem reduzir o preço
da gasolina no curto prazo.
A desvalorização de outras
commodities, especialmente as
metais, também tem prejudicado os emergentes. A Bolsa do
México caiu 1,91%. Em Buenos
Aires, o recuo foi de 2,83%.
"Tem havido um ajuste nos
últimos dias, com investidores
internacionais vendendo ativos
de emergentes para compensar
perdas ocasionadas por aplicações ligadas a commodities,
que têm perdido valor", avalia
Alex Agostini, economista da
consultoria Austin Rating.
Ontem, no mercado, muito
se comentaram as declarações
do presidente da Venezuela,
Hugo Chávez, que mostrou a
sua intenção de ampliar o controle estatal em setores como
telecomunicações e energia. A
Bolsa de Caracas caiu 18,66%.
Para analistas, o efeito negativo
das declarações do presidente
venezuelano nos outros emergentes foi baixo.
O dólar fechou cotado a
R$ 2,149 (-0,09%).
Colaborou a Redação
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