São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000


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PAINEL S/A

Nada muda
O Copom manterá a Selic em 19% com viés neutro na sua reunião da próxima semana, aposta Paulo Leme, do Goldman Sachs. É bom lembrar que o economista foi convidado para fazer parte da gestão Armínio Fraga no BC há um ano, mas preferiu ficar em Nova York.

Ainda é pouco
Leme diz que o Copom evitará cortes nos juros até que o IPCA e o IGP-DI caiam significativamente, algo que até agora aconteceu apenas marginalmente.

A médio prazo
"A partir de abril, o Copom terá espaço para reduzir a Selic para 16%. Outros cortes vão depender de um ajuste fiscal mais profundo e de taxas de inflação muito mais baixas", vaticina Leme.

A curto prazo
Mas, aqui dentro, analistas vêem motivos para justificar a retomada da trajetória de queda dos juros. Paulo Mallmann, do Bicbanco, aponta três: a avalanche de dólares que está ingressando no país, a calmaria na inflação interna e a certeza de que as economias do G7 continuarão crescendo nos próximos anos.

Clube do Fordinho
Um Ford T do início do século e um Mustang dos anos 60 são as atrações extras do seminário que reúne executivos da Wunderman Cato Johnson, do grupo Young & Rubicam, e da Ford América Latina para debater gerenciamento de relações com o consumidor, hoje e amanhã, no Meliá (SP).

Mar do Norte
Uma comitiva da ANP estará em Londres, na semana que vem, para apresentar a segunda rodada de licitações para exploração e produção de petróleo no Brasil. A agenda inclui reuniões com a Sociedade Britânica de Geólogos do Petróleo e com representantes de 700 indústrias do setor petrolífero do Reino Unido.

Parceria no papel
A Norske, gigante de papel da Noruega, anunciou acordo de leasing com a brasileira Klabin, líder do setor na América Latina, para a utilização da máquina produtora de papel imprensa da unidade industrial de Monte Alegre (PR), que tem capacidade de produção de 130 mil toneladas de papel imprensa por ano.

Cervejas em guerra
Marcel Teles, presidente da Ambev, promete ampliar o número de fábricas da empresa e criar empregos a partir de 2001, se o PIB brasileiro crescer dentro da previsão de 4% por ano.

Exportar ainda é...
O passivo externo líquido brasileiro cresceu de US$ 168 bilhões em 93 para US$ 370 bilhões em 99, segundo análise do economista Antônio Corrêa de Lacerda, vice-presidente da Sobeet.

...a solução
Embora sob a ótica do fluxo, a vulnerabilidade externa esteja diminuindo depois da desvalorização cambial, Lacerda alerta que, do ponto de vista do estoque, ela é crescente. "Isso exige um esforço de obtenção de um superávit comercial de 2% do PIB, ao ano, para diminuir, a médio prazo, o déficit em conta corrente à metade."

Linha dura
Em meio ao agitado clima da CPI dos Medicamentos, a Abifarma está elaborando um Código de Ética, com regras rígidas, para a divulgação de medicamentos pelos laboratórios para médicos e publicações especializadas.


E-mail: painelsa@uol.com.br



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