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OUTRO LADO
Empresas alegam que insumos estão mais caros
DA REPORTAGEM LOCAL
A Folha entrou em contato
com 13 fabricantes do setor industrial, presentes na lista de
fabricantes que podem reajustar preços a partir de março.
Na área de alimentos, a Kraft
Foods confirma que estão sendo negociados reajustes de
2,5% a 5%.
Segundo a assessoria de imprensa da companhia, pressões
nos custos de fabricação dos
alimentos levaram a fabricante
a solicitar os aumentos.
De acordo com dados obtidos pela Folha, há uma expectativa de que o preço das cervejas e dos refrigerantes suba de
2% a 5%, segundo tabela de
preços nas mãos das redes de
varejo. O aumento atinge várias marcas. A AmBev, dona de
Skol, Brahma e Antarctica, nega que tenha encaminhado tabelas com reajustes.
Maior fabricante de alimentos do país, a Nestlé confirma
que promoveu reajustes de 4%
no café solúvel da marca, após
aumento de 10% em outubro.
Isso ocorreu porque os insumos subiram 25% de novembro até fevereiro, informa o
grupo.
Empresas como Sara Lee,
Bunge, Reckitt Benckiser, Colgate-Palmolive, Unilever, Cargill, Cacique e Gillette informaram ontem que não conseguiram localizar seus executivos
para falar sobre o assunto.
Analistas aguardavam aumentos de preços de até 5% por
conta do aumento da Cofins,
que passou a valer no início do
mês. Os reajustes vieram mais
pesados.
Na avaliação da direção da
Abras, que representa o setor
supermercadista do país, a indústria pode estar negociando
recuperação na margem de lucro com os reajustes.
(AM)
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