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Vivo consegue reduzir prejuízo em 89% no primeiro trimestre
DA REPORTAGEM LOCAL
A Vivo, maior empresa de telefonia celular do país, reduziu
em 89% as perdas no primeiro
trimestre deste ano. A operadora fechou o período no vermelho em R$ 19,3 milhões, ante
resultado negativo de R$ 179,3
milhões registrados nos primeiros três meses de 2006.
A melhora de desempenho
foi obtida porque a Vivo conseguiu encolher suas despesas financeiras e operacionais.
A Vivo pertence à espanhola
Telefónica e à Portugal Telecom (cada uma tem 50% do capital social). O mercado tem
apostado que sua configuração
societária vai mudar e que um
dos sócios sairá do negócio.
Questionado sobre o assunto, o presidente da Vivo, Roberto Lima, evitou comentar possíveis mudanças na árvore societária. Também se absteve de
falar sobre a entrada da Telefónica no bloco de controle de outra grande concorrente, a Telecom Italia. "Minha função é
vender celulares no Dia das
Mães e colocar celulares da Vivo nas lojas", afirmou.
De acordo com os números
divulgados ontem, o Ebitda
(geração de caixa anterior ao
pagamento de juros, impostos,
depreciações e amortizações)
aumentou 5,6% no trimestre
passado. Isso equivale a uma
receita de R$ 757 milhões. Em
intervalo semelhante de 2006,
o número lançado havia sido de
R$ 717,1 milhões.
"No mundo todo, a margem
Ebitda do setor é de 40%. Aqui
é 20%", disse. "No entanto, estou concorrendo no mercado e
não aprendi a perder."
De janeiro a março, a Vivo
trabalhou com 29 milhões de
assinaturas -3,7% menos
clientes do que no exercício anterior, quando a base correspondeu 30 milhões de pessoas.
Quanto à receita bruta, a Vivo manteve o primeiro lugar.
Conseguiu R$ 3,96 bilhões ante
R$ 3,89 bilhões da TIM, braço
da Telecom Italia. A receita líquida cresceu 10,6%, para R$
2,8 bilhões. A Vivo tem 28% do
mercado nacional de telefones
móveis. A segunda maior é a
TIM, com 26%, seguida da Claro (América Móvil), com 24%.
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