São Paulo, quinta-feira, 10 de maio de 2007

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Vivo consegue reduzir prejuízo em 89% no primeiro trimestre

DA REPORTAGEM LOCAL

A Vivo, maior empresa de telefonia celular do país, reduziu em 89% as perdas no primeiro trimestre deste ano. A operadora fechou o período no vermelho em R$ 19,3 milhões, ante resultado negativo de R$ 179,3 milhões registrados nos primeiros três meses de 2006.
A melhora de desempenho foi obtida porque a Vivo conseguiu encolher suas despesas financeiras e operacionais.
A Vivo pertence à espanhola Telefónica e à Portugal Telecom (cada uma tem 50% do capital social). O mercado tem apostado que sua configuração societária vai mudar e que um dos sócios sairá do negócio.
Questionado sobre o assunto, o presidente da Vivo, Roberto Lima, evitou comentar possíveis mudanças na árvore societária. Também se absteve de falar sobre a entrada da Telefónica no bloco de controle de outra grande concorrente, a Telecom Italia. "Minha função é vender celulares no Dia das Mães e colocar celulares da Vivo nas lojas", afirmou.
De acordo com os números divulgados ontem, o Ebitda (geração de caixa anterior ao pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 5,6% no trimestre passado. Isso equivale a uma receita de R$ 757 milhões. Em intervalo semelhante de 2006, o número lançado havia sido de R$ 717,1 milhões.
"No mundo todo, a margem Ebitda do setor é de 40%. Aqui é 20%", disse. "No entanto, estou concorrendo no mercado e não aprendi a perder."
De janeiro a março, a Vivo trabalhou com 29 milhões de assinaturas -3,7% menos clientes do que no exercício anterior, quando a base correspondeu 30 milhões de pessoas.
Quanto à receita bruta, a Vivo manteve o primeiro lugar. Conseguiu R$ 3,96 bilhões ante R$ 3,89 bilhões da TIM, braço da Telecom Italia. A receita líquida cresceu 10,6%, para R$ 2,8 bilhões. A Vivo tem 28% do mercado nacional de telefones móveis. A segunda maior é a TIM, com 26%, seguida da Claro (América Móvil), com 24%.


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