São Paulo, domingo, 10 de junho de 2001
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PAINEL S.A. Em queda A produção da indústria sofreu uma queda de 6,45% em abril em comparação ao mês anterior, de acordo com os indicadores a ser divulgados amanhã pela CNI. A redução se justifica, em parte, pela alta expressiva de 18,43% de março. O indicador dessazonalizado de abril também mostra queda, de 0,13%. Gangorra Já em comparação com abril do ano passado, o índice da CNI registra uma alta de 17,43%. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, as vendas industriais mantêm uma alta de 14,72%. Faxina no BB O Banco do Brasil fechou na sexta sua agência de Montevidéu. É a terceira unidade no exterior fechada este ano. A partir de agora, o BB só irá manter no exterior as agências que forem lucrativas. Os bancários uruguaios prometem paralisação nesta semana e boicote a empresas e produtos brasileiros, em solidariedade aos 47 demitidos. Termelétrica A Telemar estuda a viabilidade de construir uma usina termelétrica para geração de energia. Isso para cumprir o programa de antecipação de metas. O investimento é de US$ 60 milhões. Mais alto A TAM recebeu mais duas aeronaves Airbus A-330 200, com 231 lugares, para fazer a rota São Paulo-Frankfurt (Alemanha). Receberá ainda em junho outros três aviões, de 150 lugares, para vôos internos. Expansão A Metropolitan, um dos maiores grupos do setor de logística no país, ampliou seus investimentos no mercado de entregas expressas. A companhia acaba de comprar uma franquia da Varig Log para garantir a distribuição de pequenos volumes em todo o país. Dobradinha A Company Tecnologia de Construções e a Helbor Empreendimentos fecharam acordo para construção de dois empreendimentos de alto padrão em São Paulo. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Uma aposta para o dólar
As possibilidades de a cotação
do dólar retornar ao patamar do
ano passado em um curto espaço de tempo são nulas, segundo
Fabio Giambiagi, economista
do BNDES. Giambiagi afirma
que uma aposta razoável para o
dólar seria algo entre R$ 2,25 e
R$ 2,30. Neste momento, segundo ele, o principal choque na cotação da moeda americana é
causado pela situação das contas externas, principalmente
com a queda dos investimentos
estrangeiros. Os recursos, calcula, deverão somar este ano entre
US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões
-contra os US$ 26 bilhões de
2000. ""A situação nas contas
tende a melhorar ano que vem,
quando passar o "boom" de importação de geradores e componentes por causa do racionamento de energia." |
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