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PREÇOS
IGP-M já vê deflação de junho menor
da Sucursal do Rio
A primeira prévia da inflação de
junho, medida pelo IGP-M (Índice
Geral de Preços do Mercado) da
FGV (Fundação Getúlio Vargas),
foi de -0,07%. Esse índice tem por
base dados coletados nos últimos
dez dias de maio.
No mês passado, quando o IGP-M registrou deflação de -0,29%, a
primeira prévia havia registrado
-0,05%.
A prévia divulgada ontem pela
FGV indica que a deflação está recuando e que o mês de junho pode
registrar um repique inflacionário.
As tarifas de energia, que devem
subir em até 21%, conforme autorizou a Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica) ontem, devem
ser as principais responsáveis pela
alta da taxa em junho.
O que mais influenciou no resultado negativo preliminar de junho
foi a baixa no IPA (Índice de Preços ao Atacado), que fechou em
-0,27%, devido a reduções nos preços da cana-de-açúcar (-4,96%), da
laranja (-14,48%), da mandioca (-8,71%) e do feijão (-7,57%). O IPA
pesa 60% no cálculo do IGP-M.
Os outros dois índices que compõem o índice geral, o IPC (Índice
de Preços ao Consumidor) e o
INCC (Índice Nacional do Custo
da Construção), foram positivos:
0,02% e 0,73%, respectivamente.
A FGV constatou que a alta dos
preços dos hotéis (12,44%), dos
planos de seguro saúde (1,26%) e
de calças compridas masculinas
(8,75%) pressionou o IPC para cima.
Já o INCC sofreu pressão do custo dos ajudantes especializados
(1,68%).
Com exceção do IPC, cujo universo é composto de famílias com
renda entre 1 e 33 salários mínimos, no Rio de Janeiro e em São
Paulo, os demais índices cobrem
todo o país.
A segunda prévia do IGP-M de
junho sairá no dia 17, e o índice final, no dia 29.
Segundo o Centro de Estudos de
Preços da FGV, a divulgação das
prévias permite acompanhar o
comportamento dos preços e facilita a formação de expectativas para o índice final.
A fundação alerta, no entanto,
que as projeções não podem ser
automáticas, uma vez que a coleta
de preços não é uniforme ao longo
do mês.
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