São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2003 |
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PAINEL S.A. Baixa potência Mais um sinal da recessão. A marcha lenta da economia no primeiro semestre deste ano fez o consumo industrial de energia elétrica cair 1,6% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado. Em alta Em todo o país, o consumo de energia elétrica aumentou 10,7% de maio de 2002 a maio deste ano. No total, o consumo no mês foi de 24,9 GWh. Os dados vão ser divulgados amanhã pela Eletrobrás. Conjuntura A Fecomercio SP lança nesta quarta-feira o Grupo de Acompanhamento de Conjuntura, que irá contar com cerca de 20 profissionais de diversas áreas da economia e da política. Os encontros do grupo serão mensais. Eles vão elaborar relatórios sobre a conjuntura econômica brasileira e internacional. Interação social Os economistas José Alexandre Scheinkman e Eduardo Giannetti participam do lançamento do projeto Alumni Ibmec, nesta quarta-feira, no Hotel Meliá Jardim Europa, em São Paulo. Eles farão a palestra Interações Sociais. O objetivo do projeto é aperfeiçoar as relações com os alunos graduados. Automóveis Dados da Secex mostram que, de janeiro a julho deste ano, as exportações de automóveis de passageiros chegaram a US$ 1,3 bilhão, 33% a mais que no mesmo período de 2002. Prejuízo O Sindasp (sindicato dos aduaneiros) revela que as exportações do setor caíram de US$ 284 milhões por dia para US$ 250 milhões desde o início da greve da Receita Federal. Debate A FGV promove na próxima terça debate sobre determinação da taxa livre de risco no Brasil, com Luiz Fernando Figueiredo (ex-diretor do BC) e os professores William Eid Júnior (FGV), moderador, Antônio Zoratto Sanvicente (USP/Ibmec), José Roberto Securato (USP) e Ney Brito (UFRJ/Itaú). E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Complexo de inferioridade
O Banco Central tem que parar de achar que qualquer sugestão é sinônimo de pressão, na
opinião do deputado Delfim
Netto (PP-SP). Para ele, foi por
acreditar que estava sendo pressionado que o BC demorou, por
exemplo, a anunciar a redução
do compulsório bancário, apesar de a decisão já ter sido tomada havia algum tempo. "O BC
tem que superar esse complexo
de inferioridade", diz. Segundo
Delfim, o BC, no Brasil, hoje,
tem tanta autonomia quanto
qualquer outra instituição do
mundo. E o respeito de outros
BCs. Delfim Netto disse que, há
pouco tempo, recebeu um estudo de um grupo de economistas
ingleses no qual o BC do Brasil é
apontado como o terceiro do
mundo, em termos de técnica,
transparência e autonomia. |
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