DA REPORTAGEM LOCAL

Roberto Müller Filho, porta-voz para fusão da Varig e da TAM, afirma que o futuro das operadoras Varig Travel e TAM Viagens não está sendo tratado no processo de união das empresas aéreas.
Segundo ele, esse assunto será abordado após o processo de fusão. "A questão vai ser tratada pela nova empresa de aviação que surgir da fusão. Ainda é muito prematuro tratarmos desse assunto", diz Müller.
A Varig e a TAM negam que favoreçam suas próprias operadoras, em detrimento das outras empresas de intermediação de passagens e pacotes de turismo.
Segundo a assessoria da Varig, a companhia não pratica com sua operadora condições que resultem em desequilíbrio no mercado.
A Varig é dona de 92% da Varig Travel, que está ligada à Varig Participações em Serviços Complementares. Essa empresa não está diretamente ligada à Varig S.A., que participa do processo de fusão com a TAM.
A TAM afirma que sua operadora de turismo não recebe nenhum tipo de favorecimento em descontos de passagens.
A empresa aérea diz que a TAM Viagens trabalha basicamente na venda de assentos ociosos dos seus aviões nos vôos efetuados na maioria das vezes durante a semana. Nos finais de semana, as compras de passagens são feitas pelas operadoras independentes, segundo a TAM.
A TAM afirma que mantém um excelente relacionamento com a CVC. Segundo a companhia aérea, a operadora contrata de 70 a 80 fretes de aviões por semana.



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