São Paulo, terça-feira, 10 de outubro de 2006

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Empresa foi fundada em 2005 nos EUA

DA REDAÇÃO

O YouTube foi fundado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim no ano passado. Hurley, 29, hoje presidente da empresa, Chen, 28, diretor de tecnologia, e Karim trabalhavam no PayPal, empresa de pagamentos do eBay, o site de leilões. Lá, Hurley desenhou o logo da nova empresa, o YouTube.
Hurley é formado em artes plásticas pela Universidade Indiana (Pensilvânia). Já Chen e Karim estudaram ciências da computação na Universidade de Illinois.
Karim saiu do YouTube para estudar na Universidade de Stanford (Califórnia).
O YouTube começou em uma garagem na cidade de Menlo Park, na Califórnia, em fevereiro de 2005. O site foi lançado oficialmente em dezembro do ano passado.
Em novembro do ano passado, o YouTube recebeu financiamento de US$ 3,5 milhões da empresa de "venture capital" (capital de risco) Sequoia.
Em abril deste ano, o site recebeu mais US$ 8 milhões da firma. A mesma Sequoia também investiu no Google e no Yahoo.

Comunidade
O YouTube viu sua popularidade explodir por permitir que os usuários colocassem no ar seus próprios vídeos caseiros curtos e os compartilhassem com amigos, de forma gratuita e fácil.
O vídeo mais visto no site, "Evolution of Dance", mostra um homem dançando por 6 minutos e já foi assistido 33 milhões de vezes.
O site também permite que uma espécie de "janela" com o vídeo, que fica hospedado no YouTube, seja colocada em qualquer site -em blogs ou páginas pessoais do site de relacionamentos MySpace, por exemplo.
O YouTube também permite a formação de comunidades e redes em torno dos vídeos. Os usuários podem "assinar" os vídeos de determinado usuário ou criar grupos de amigos com interesses similares, por exemplo.
Também é possível criar "tags" (palavras-chave) para os vídeos para facilitar a navegação pelo site.
Cerca de 100 milhões de vídeos são vistos diariamente no YouTube, e 65 mil vídeos novos são colocados no ar a cada dia.
O site, que não filtra o conteúdo dos vídeos antes de eles irem ao ar, sofre pressão de detentores de direitos autorais, já que os usuários colocam trechos de filmes, programas de TV ou usam músicas em seus vídeos sem pagar os direitos.
O YouTube diz que retira do ar os vídeos quando há reclamações dos detentores dos direitos autorais.
O site também bloqueia, se houver reclamações, vídeos considerados pornográficos, violentos ou que vão contra as regras de uso do serviço.


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