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São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Empresas de energia sustentam alta da Bolsa, que quebra novo recorde; Light ON sobe 78,8% em 3 pregões

Elétricas levam Bovespa aos 21 mil pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

Não houve resistência para a Bovespa superar os 21 mil pontos. A Bolsa operou em alta durante todo o pregão de ontem, para fechar aos 21.259 pontos, com ganho de 1,78%.
Mais uma vez, a valorização das ações de empresas de energia elétrica sustentou a alta da Bolsa de Valores de São Paulo. O mercado espera para amanhã a divulgação do novo modelo para o setor, tema que tem mexido com os papéis do segmento há dias.
As ações da Light mais uma vez lideraram os ganhos do dia. Apenas nos três últimos pregões, os papéis com direito a voto (ON) da Light subiram 78,8%. Ontem, o ganho foi de 24,3%. As ações da Light ganharam maior interesse dos investidores após a informação de que a empresa deve refinanciar dívidas de US$ 500 milhões com um grupo extenso de credores por um prazo superior a três anos.
As dez ações mais negociadas ontem fecharam com valorização. O papel preferencial da Petrobras, o segundo mais negociado, subiu 3,78%, impulsionado pela informação de que o banco Merrill Lynch elevou sua projeção de preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts, recibos de empresas negociados nos EUA) da empresa. Isso significa que, na visão da instituição financeira, há espaço para as ações da Petrobras subirem ainda.
Com as recentes valorizações, o ganho acumulado pelo IEE -índice que acompanha a oscilação de 11 papéis de elétricas- é o maior entre todos os índices da Bovespa. Somente nesta semana, o IEE já subiu 10,3%. No ano, a alta é de 108,9%.

Calmaria
O dólar recuou 0,24%, para encerrar vendido a R$ 2,935. As captações de recursos no exterior fechadas pelo setor privado nos últimos dias têm ajudado a manter a moeda abaixo dos R$ 3,00.
Nesse cenário de relativa calmaria para o câmbio, o Banco Central decidiu que não vai renovar a próxima dívida cambial que vence no dia 18. O vencimento é de cerca de US$ 1,24 bilhão.
Os juros futuros mantiveram a trajetória de baixa. Ontem, na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato DI (que considera as as operações entre os bancos) com prazo em janeiro fechou a 16,56% anuais.
(FABRICIO VIEIRA)


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