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São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

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Mercado chinês é mais promissor, avaliam empresas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM IPATINGA

A China é a menina dos olhos dos produtores de aço do Brasil. Acreditando que o fim das sobretaxas ao aço importado pelos EUA resultará em poucos benefícios para a siderurgia brasileira, Usiminas e CSN, os maiores produtores de aços planos, seguem animados com o mercado chinês.
"A China hoje é o grande motor. Importa tudo. E 40% do aço exportado [pelo Brasil] é dirigido para a China", disse Benjamin Steinbruch, da CSN. Rinaldo Soares, da Usiminas, acrescentou que os chineses, além de bons compradores, são "bons pagadores".
Segundo Steinbruch e Soares, o fim das sobretaxas para as siderúrgicas brasileiras terá pouco efeito a curto prazo. As exportações do país ainda são prejudicadas por outras barreiras antidumping dos EUA.

Potencial
Apesar disso, Steinbruch disse que o potencial de mercado do país é "muito importante" e que, por esse motivo, qualquer abertura de mercado exigirá empenho da siderurgia brasileira para vender mais.
O mercado americano se compara ao europeu e ao chinês, disse o presidente da CSN, com consumo anual de pouco mais de 200 milhões de toneladas. (PP)


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