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Mercado chinês
é mais promissor,
avaliam empresas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM IPATINGA
A China é a menina dos
olhos dos produtores de aço
do Brasil. Acreditando que o
fim das sobretaxas ao aço
importado pelos EUA resultará em poucos benefícios
para a siderurgia brasileira,
Usiminas e CSN, os maiores
produtores de aços planos,
seguem animados com o
mercado chinês.
"A China hoje é o grande
motor. Importa tudo. E 40%
do aço exportado [pelo Brasil] é dirigido para a China",
disse Benjamin Steinbruch,
da CSN. Rinaldo Soares, da
Usiminas, acrescentou que
os chineses, além de bons
compradores, são "bons pagadores".
Segundo Steinbruch e Soares, o fim das sobretaxas para as siderúrgicas brasileiras
terá pouco efeito a curto prazo. As exportações do país
ainda são prejudicadas por
outras barreiras antidumping dos EUA.
Potencial
Apesar disso, Steinbruch
disse que o potencial de
mercado do país é "muito
importante" e que, por esse
motivo, qualquer abertura
de mercado exigirá empenho da siderurgia brasileira
para vender mais.
O mercado americano se
compara ao europeu e ao
chinês, disse o presidente da
CSN, com consumo anual
de pouco mais de 200 milhões de toneladas.
(PP)
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