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COLEGIADO
Após racha, governo define novos membros para Codefat
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Quatro meses depois de as
quatro maiores confederações empresariais terem
abandonado o conselho que
comanda o FAT (Fundo de
Amparo ao Trabalhador), o
governo nomeou ontem as
novas entidades que comporão o colegiado.
O Codefat é responsável
pela gestão de um patrimônio de R$ 158 bilhões. Os novos integrantes são: CNT
(Confederação Nacional do
Transporte), CNS (Confederação Nacional de Saúde,
Hospitais, Estabelecimentos
e Serviços), Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização) e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria
da Construção Civil).
A recomposição do Codefat foi publicada no "Diário
Oficial da União" de ontem,
mas os novos conselheiros só
tomarão posse em janeiro.
As quatro confederações
-CNA (agricultura), CNI
(indústria), CNC (comércio)
e CNIF (bancos)- decidiram
se retirar do conselho por
considerarem que o ministro
Carlos Lupi (Trabalho) passou a interferir no órgão colegiado. Em uma manobra
política, Lupi operou para
que o presidente do Codefat
para o próximo período
(agosto de 2009 a agosto de
2011) fosse um aliado.
A presidência do conselho
é rotativa. Por um "acordo de
cavalheiros" fechado entre
as bancadas que integram o
colegiado (governo, empresários e trabalhadores), o comando do Codefat ficaria nas
mãos da CNA.
A entidade é presidida pela
senadora Kátia Abreu
(DEM-TO). Nos bastidores,
Lupi articulou para que a
presidência do fundo não ficasse com opositores do governo Lula, justamente no
período eleitoral.
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