São Paulo, Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000


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Equador enfrenta pior crise em 70 anos

PIB em 99: US$ 15,5 bilhões (3 vezes o orçamento da Prefeitura de São Paulo)
Crescimento em 99: -7%
Inflação anual: 60%
Desemprego: 15,8% (subemprego de 56,4%)
População: 12,2 milhões de habitantes
Mortalidade infantil (em mil): 41,5
Esperança de vida ao nascer: 69,9
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. O valor expressa a colocação mundial): 72º
Cronologia da crise:
Jan.99 - O sucre, moeda do Equador, está sob forte pressão. A situação se agrava com a desvalorização do real
12.fev - Governo desiste de defender moeda. Banco Central do país libera sistema de bandas cambiais, que vigorava havia dez anos, e anuncia livre flutuação do sucre, que cai 10% num dia
03.mar - Moeda equatoriana sofre desvalorização de 37,5% em razão dos rumores de que haveria golpe de Estado
08.mar - Governo equatoriano decreta cinco dias de feriado bancário para tentar garantir estabilização da moeda e conter alta da inflação
10.mar - Greve geral de dois dias. Manifestações pedem renúncia do presidente
11.mar - Jamil Mahuad anuncia severo pacote econômico, que inclui limite a saques bancários, aumento de 165% dos combustíveis e de até 50% de impostos
26.ago - Equador decreta moratória de 30 dias do pagamento dos títulos Brady no valor de US$ 96 milhões. Após esse prazo, o governo deverá oferecer novos títulos em troca dos "bradies"
28.ago - O presidente do Equador diz que vai fechar acordo com FMI para receber US$ 900 milhões. Anuncia a renúncia da ministra de Finanças
21.out - Equador anuncia que vai deixar de pagar uma parcela de US$ 27 milhões em eurobônus. O país quer forçar os investidores a renegociar a dívida em eurobônus (US$ 500 milhões) e os débitos em "bradies", de US$ 1,6 bilhão
09.jan.00 - Sucre continua sob pressão. Ameaçado de golpe, e após desvalorização de 18% da moeda em uma semana, o presidente Jamil Mahuad anuncia a dolarização da economia


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