São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

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Investidor aproveita preço baixo, e Bolsa sobe 0,78%

No ano, ação preferencial da Petrobras tem baixa de 9,14%

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A nova queda das ações da Petrobras não deteve a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo. Depois de recuar durante boa parte do pregão, a Bovespa encerrou com valorização de 0,78%, na pontuação máxima do dia (42.335 pontos).
Com o preço do petróleo ainda em queda no mercado internacional (leia à pág. B5), os papéis da Petrobras tiveram nova baixa, mas mais branda que no pregão anterior. As quedas foram de 0,59% (preferenciais) e 0,19% (ordinárias).
As ações da Petrobras não caíram de forma mais expressiva no pregão de ontem por já amargarem perdas importantes em 2007. Nestes primeiros dias do ano, a ação PN da petrolífera já caiu 9,14%. A ON recuou 7,87%.
Como a Bovespa está no vermelho no ano -4,81% de baixa acumulada-, investidores têm encontrado ações a preços atraentes. Assim, papéis de diferentes setores estiveram entre as maiores altas de ontem.
A ação ordinária da TIM Participações liderou, com valorização de 8,51%, seguida por TAM PN (4,30%) e Perdigão ON (4,06%).
A valorização de 2,73% dos papéis preferenciais "A" da Vale do Rio Doce ajudou a fazer com que a Bolsa encerrasse o dia em terreno positivo. A ação da companhia foi a segunda mais negociada (cerca de 10% da movimentação de ontem).
Outras Bolsas latino-americanas terminaram seus pregões com ganhos. A Bolsa do México subiu 0,30%. O índice Merval, de Buenos Aires, teve valorização de 1,49%.
O dólar teve um dia de negócios tranqüilos e encerrou praticamente estável diante do real, vendido a R$ 2,15.
O risco-país brasileiro chegou ao fim das operações em queda de 1%, a 198 pontos.
A divulgação de índices de preços ontem não chegou a afetar o mercado futuro de juros.
Na BM&F, a taxa no contrato DI mais negociado, que vence daqui a um ano, recuou um pouco, de 12,46% para 12,43%.


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