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Investidor aproveita preço baixo, e Bolsa sobe 0,78%
No ano, ação preferencial da Petrobras tem baixa de 9,14%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A nova queda das ações da
Petrobras não deteve a recuperação da Bolsa de Valores de
São Paulo. Depois de recuar durante boa parte do pregão, a Bovespa encerrou com valorização de 0,78%, na pontuação
máxima do dia (42.335 pontos).
Com o preço do petróleo ainda em queda no mercado internacional (leia à pág. B5), os papéis da Petrobras tiveram nova
baixa, mas mais branda que no
pregão anterior. As quedas foram de 0,59% (preferenciais) e
0,19% (ordinárias).
As ações da Petrobras não
caíram de forma mais expressiva no pregão de ontem por já
amargarem perdas importantes em 2007. Nestes primeiros
dias do ano, a ação PN da petrolífera já caiu 9,14%. A ON recuou 7,87%.
Como a Bovespa está no vermelho no ano -4,81% de baixa
acumulada-, investidores têm
encontrado ações a preços
atraentes. Assim, papéis de diferentes setores estiveram entre as maiores altas de ontem.
A ação ordinária da TIM Participações liderou, com valorização de 8,51%, seguida por
TAM PN (4,30%) e Perdigão
ON (4,06%).
A valorização de 2,73% dos
papéis preferenciais "A" da Vale do Rio Doce ajudou a fazer
com que a Bolsa encerrasse o
dia em terreno positivo. A ação
da companhia foi a segunda
mais negociada (cerca de 10%
da movimentação de ontem).
Outras Bolsas latino-americanas terminaram seus pregões
com ganhos. A Bolsa do México
subiu 0,30%. O índice Merval,
de Buenos Aires, teve valorização de 1,49%.
O dólar teve um dia de negócios tranqüilos e encerrou praticamente estável diante do
real, vendido a R$ 2,15.
O risco-país brasileiro chegou ao fim das operações em
queda de 1%, a 198 pontos.
A divulgação de índices de
preços ontem não chegou a afetar o mercado futuro de juros.
Na BM&F, a taxa no contrato
DI mais negociado, que vence
daqui a um ano, recuou um
pouco, de 12,46% para 12,43%.
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