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Custos tendem a ser maiores para indústria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ainda não é possível dimensionar o impacto do
aumento do uso das termelétricas na tarifa do
consumidor residencial.
Esse número irá variar de
distribuidora para distribuidora. O aumento do
custo é rateado por todos
os consumidores e poderá
ser pouco visível na conta.
Se os consumidores residenciais podem contar
com um repasse mais diluído do aumento de custos, nos grandes consumidores (como indústrias),
que compram energia no
chamado mercado livre e
precisam fechar novos
contratos, o impacto é
mais direto.
Nesses casos, o que conta mais não é o aumento de
custo provocado pelo uso
de termelétricas, e sim o
aumento do preço da
energia de curto prazo,
que reflete o baixo nível
dos reservatórios.
Para que a água seja
mantida nos reservatórios, as hidrelétricas produzem menos energia, e
termelétricas são acionadas para fornecer o restante. A energia hidrelétrica é
mais barata que a termelétrica. Quanto mais energia
termelétrica for gerada,
maior o custo de compra
de energia para as distribuidoras, que repassam
esse aumento para seus
consumidores na data prevista para o reajuste anual.
Na terça-feira, as usinas
termelétricas (a gás e a
óleo, sem contar as nucleares) geraram 4.855
MW (megawatts) médios
-7,78% do total da energia
produzida. No ano passado, nessa mesma data, haviam gerado 1.781 MW
médios -3,32% do total. A
participação das termelétricas quase triplicou em
um ano. Quanto maior a
participação delas, maior
o custo da energia.
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