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Pressão da inflação faz BCs da Europa manter taxas de juros
DA FOLHA ONLINE
Mesmo diante de sinais de
desaquecimento na economia
da região, bancos centrais da
Europa mantiveram ontem
inalteradas suas taxas de juros
devido às pressões inflacionárias na zona do euro.
O BCE (Banco Central Europeu) deixou a taxa em 4% ao
ano. O Banco da Inglaterra (BC
britânico), em 5,5%.
A inflação na zona do euro
chegou a 3,1% ao ano em dezembro, muito acima do teto de
2% permitido pelo BCE. No
Reino Unido, está em 2,1%, e
permanecem os temores puxados por alimentos e energia.
A expectativa dos analistas
era por um corte nos juros, a
fim de combater os efeitos da
crise de crédito, iniciada nos
EUA, que afeta os mercados financeiros globais. Os bancos
vêm restringindo a concessão
de crédito, e, com isso, os gastos
dos consumidores se contêm.
No caso do Reino Unido, Howard Archer, economista da
Global Insight, disse à agência
de notícias Associated Press
suspeitar "que a votação para
deixar a taxa inalterada foi extremamente apertada".
Para ele, é muito provável
que o Banco da Inglaterra corte
os juros em 0,25 ponto percentual em fevereiro, com indicações de que a economia britânica esteja fraquejando.
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