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São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 2003

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FMI faz elogio à nova meta de superávit fiscal

DO FOLHA ONLINE

O Fundo Monetário Internacional elogiou ontem o aumento da meta de superávit primário para este ano -de 3,75% para 4,25% do PIB- anunciada pelo ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) na última sexta-feira.
Segundo o FMI, a decisão mostra o comprometimento do governo com a melhora da economia. "Nós apreciamos a decisão das autoridades brasileiras com relação à nova meta fiscal de 2003", afirmou o Fundo em um breve comunicado. "Isto mostra novamente o comprometimento do novo governo com um programa econômico e social amplo e sustentável".
A decisão de elevar a meta, que tem por objetivo conter o crescimento da dívida pública, foi vista pelo mercado como um forte sinal do comprometimento do governo com a austeridade fiscal.
No entanto, o governo será obrigado a cortar gastos do Orçamento para atingir a nova meta. O corte de gastos foi definido ontem, durante a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Devem ser suprimidos gastos da ordem de R$ 14,1 bilhões do Orçamento.


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