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TRABALHO
Eles pedem mais concursos públicos e reajuste salarial
Técnicos e auditores da Receita ameaçam entrar em greve em abril
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Auditores e técnicos da Receita
Federal prometem entrar em greve por tempo indeterminado ou
fazer paralisações temporárias a
partir de 1º de abril, o que, além de
dificultar o trabalho de fiscalização, poderá atrasar a entrega da
declaração do Imposto de Renda
deste ano e as restituições.
Ontem, técnicos da Receita fizeram manifestação em frente ao
prédio do Ministério da Fazenda
como parte de uma paralisação de
24 horas. Os auditores realizaram
assembléias em todo o país.
O presidente do SindiReceita
(Sindicato Nacional dos Técnicos
da Receita Federal), Reynaldo
Puggi, disse que a categoria quer,
entre outras coisas, a realização de
mais concursos públicos e um
reajuste salarial que eleve os seus
salários ao mesmo nível dos da
Polícia Federal. O piso de um técnico é de R$ 2.400; na PF, é de R$
4.200. O SindiReceita não é filiado
a nenhuma central sindical.
Em São Paulo, 1.700 técnicos da
Receita pararam e cerca de 6.000
pessoas deixaram de ser atendidas em serviços de emissão de
CNPJs e CPFs, além de ter sido
prejudicada a fiscalização de mercadorias e bagagens em portos e
aeroportos.
Puggi explicou que o trabalho
na declaração do IR deve ser prejudicado com uma greve por causa dos plantões para esclarecer
dúvidas dos contribuintes e do
processamento da declaração.
Ele estima que mais de 90% da
categoria tenha parado ontem. A
assessoria do secretário da Receita, Jorge Rachid, informou que
não seriam feitos comentários.
Os procuradores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
também paralisaram suas atividades nos últimos dois dias para
alertar o governo sobre a possibilidade de uma greve por tempo
indeterminado. Entre as reivindicações estão a melhoria das condições de trabalho e a equiparação salarial com o Ministério Público Federal.
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