São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 2006

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MARÉ FAVORÁVEL

Saldo da primeira semana do mês de abril chegou a US$ 1,296 bilhão, o maior deste ano para uma semana

Superávit da balança já passa de US$ 10 bi

ANA PAULA RIBEIRO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

O saldo da balança comercial brasileira já ultrapassa US$ 10 bilhões neste ano. Do início de janeiro até ontem, o superávit alcançou US$ 10,642 bilhões, um crescimento de 23,8% sobre o mesmo período do ano passado (US$ 8,599 bilhões).
Ainda no acumulado do ano, as importações apresentam um crescimento maior que o das exportações: 31,3% contra 28,7%. Até o dia 9, as compras de produtos chegaram a US$ 21,579 bilhões, e as vendas ao exterior, a US$ 32,221 bilhões.
E o desempenho comercial do Brasil começou o mês de abril marcando o maior superávit semanal do ano. O saldo da balança ficou em R$ 1,296 bilhão na primeira semana do mês, entre os dias 1º e 9. As exportações somaram US$ 2,833 bilhões, e as importações, US$ 1,537 bilhão. No acumulado do ano, o superávit já passa de US$ 10 bilhões.
Em abril, com os dados apenas da primeira semana, a média diária de exportações (por dia útil) foi de US$ 566,6 milhões -segundo maior valor do ano para a média diária, perdendo apenas para a quarta semana de fevereiro (US$ 584 milhões). O resultado mostra um crescimento de 23,1% sobre abril de 2005 (US$ 460,1 milhões) e de 14,6% sobre o mês passado (US$ 494,2 milhões). Já a média das importações está em US$ 307,4 milhões, crescimento de 15,3% sobre o mesmo mês de 2005 (US$ 266,6 milhões) e uma queda de 8% sobre março (US$ 334,2 milhões).
O aumento das exportações em abril contra o mesmo mês do ano passado ocorreu nas três categorias de produtos.
O maior foi registrado nos semimanufaturados, 37,2%, por influência das vendas de catodos de cobre, zinco em bruto e alumínio em bruto. Já a venda de produtos básicos cresceu 27%, puxada pelas exportações de petróleo e algodão, entre outros. A venda de itens manufaturados aumentou 16,7%, principalmente por conta da gasolina, óleos combustíveis e tratores.
Do lado das importações, o maior aumento ocorreu nas compras de adubos e fertilizantes, siderúrgicos, cobre e cereais.


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