da Redação

Os assalariados de classe média vão contribuir mais para a Previdência a partir de junho (salários pagos até o início de julho). O teto dos salários-de-contribuição subirá de R$ 1.200,00 para R$ 1.255,32.
O novo valor foi publicado ontem no "Diário Oficial" da União. O desconto mensal dos assalariados de classe média, que contribuem com 11% sobre o teto, passará de R$ 132,00 para R$ 138,08.
Salários mais baixos podem eventualmente até contribuir com menos a partir de junho. Basta que caiam para uma alíquota menor.
A portaria nº 5.188 também define que o salário-maternidade será pago sem limite de valor, obedecendo à liminar do Supremo Tribunal Federal. O salário-família será aumentado em junho para R$ 9,05, pago a quem receber até R$ 376,60 mensais.
O teto dos salários-de-contribuição será reajustado em junho porque naquele mês também haverá o reajuste das aposentadorias do INSS. O percentual para quem já estava aposentado em junho de 98 é o mesmo aplicado ao salário mínimo: 4,61%. O piso do INSS já subiu em maio porque equivale a um salário mínimo (agora, R$ 136,00).
A tabela utilizada pelos contribuintes individuais (autônomo, empresário e facultativo) também sofrerá reajuste de 4,61% a partir da competência junho (pagamento em julho). A de maio (pagamento em junho) foi alterada somente na classe 1, cujo salário-base equivale a um salário mínimo.
A portaria nº 5.188 já trouxe a tabela de junho para assalariados, mas é possível que o INSS tenha de alterá-la novamente porque voltará a vigorar a CPMF, que exige compensação nas alíquotas de contribuição de salários menores.


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