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Faturamento
pode chegar a
R$ 300 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL
Os escritórios brasileiros
de advocacia jamais falam
em números que estejam em
seus balanços. "Nosso mercado ainda está amadurecendo", diz Antonio Meyer, presidente do Cesa (Centro de
Estudos das Sociedades de
Advogados) e sócio do Machado, Meyer.
Estima-se, porém, que a
receita anual das grandes firmas tenha girado entre R$
150 milhões e R$ 300 milhões em 2006.
Graças à onda de fusões,
aquisições e abertura de capital, o faturamento aumentou em média 25% em 2006.
Neste ano, a expectativa é de
crescimento de 30%.
"Vivemos um momento
espetacular", diz Alexandre
Bertoldi, sócio do Pinheiro
Neto Advogados. "O desafio é
continuar crescendo e formando mão-de-obra qualificada na mesma medida."
O Pinheiro Neto, por
exemplo, mantém entre 60 e
70 advogados estudando no
exterior ao ano. Pode parecer muito, mas os grandes escritórios têm hoje em torno
de mil funcionários, dos
quais metade são advogados.
Do total de sua receita, em
média 30% são provenientes
de processos contenciosos.
"Em nosso modelo de negócios, o ideal é chegar a
40%", diz Moacir Zilbovicius, sócio do Mattos Filho
Advogados. "Assim, se houver uma grande redução no
ritmo da economia, a queda
não será tão grande."
Na década de 1990, houve
forte movimento de acionistas de empresas nos EUA,
contra os altos honorários
advocatícios. Havia comissões de sucesso nos negócios,
e os ganhos chegavam a US$
10 milhões por operação.
No Brasil, é diferente, dizem os advogados. Um processo de fusão e aquisição sai,
para as empresas, entre R$
250 mil e R$ 1 milhão.
(CB)
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