|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CALÇADOS
Empresas evitam dar cifras devido à concorrência
Francal comercializa 2 meses de produção
CRISTIANE YAMAZATO
da Reportagem Local
Os quatro dias
da 29ª Francal
(Feira de Calçados, Acessórios
e Artigos Esportivos) alavancaram negócios
equivalentes a
dois meses de produção, em média, segundo os organizadores.
A maioria das empresas prefere
não divulgar o que isso representa
em cifras e em pares de sapatos,
em função da concorrência.
A Folha ouviu oito expositores.
Dois deles confirmam a estimativa
da Francal. O presidente da Arezzo, Anderson Birman, afirma que
dois meses de produção da empresa equivalem a R$ 7,5 milhões.
Já o presidente da Sândalo, Carlos Alberto Brigagão, informa que
um bimestre de produção representa R$ 11 milhões.
"Alguns negócios ainda irão se
concretizar a partir da semana que
vem. Durante a feira, muitas vendas são realizadas apenas verbalmente", explica Brigagão.
Para a indústria de calçados infantis Bibi, a feira representou 20
dias de produção, ou R$ 3,2 milhões. Outra empresa de produtos
para crianças, a Klin, declara que a
Francal rendeu dez dias de produção, ou R$ 1,5 milhão.
A Di Mariotti comercializou R$
270 mil nos quatro dias, ou 45 dias
de produção. Geraldo Mariotti diz
que, desse total, 35% foram vendidos para a Bolívia e Chile.
A fábrica de calçados femininos
Ramarim comercializou três meses de produção. De acordo com
Marcos Kich, diretor comercial,
5% dos negócios foram realizados
com a Arábia Saudita, Hungria e
países do Mercosul.
A Grendene e a Azaléia não fecharam negócios na Francal. Segundo Getúlio Nunes, gerente de
propaganda da Azaléia, o estande
serve para divulgar lançamentos e
confirmar sua aceitação.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|