São Paulo, sexta, 11 de julho de 1997.



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CALÇADOS
Empresas evitam dar cifras devido à concorrência
Francal comercializa 2 meses de produção

CRISTIANE YAMAZATO
da Reportagem Local


Os quatro dias da 29ª Francal (Feira de Calçados, Acessórios e Artigos Esportivos) alavancaram negócios equivalentes a dois meses de produção, em média, segundo os organizadores.
A maioria das empresas prefere não divulgar o que isso representa em cifras e em pares de sapatos, em função da concorrência.
A Folha ouviu oito expositores. Dois deles confirmam a estimativa da Francal. O presidente da Arezzo, Anderson Birman, afirma que dois meses de produção da empresa equivalem a R$ 7,5 milhões.
Já o presidente da Sândalo, Carlos Alberto Brigagão, informa que um bimestre de produção representa R$ 11 milhões.
"Alguns negócios ainda irão se concretizar a partir da semana que vem. Durante a feira, muitas vendas são realizadas apenas verbalmente", explica Brigagão.
Para a indústria de calçados infantis Bibi, a feira representou 20 dias de produção, ou R$ 3,2 milhões. Outra empresa de produtos para crianças, a Klin, declara que a Francal rendeu dez dias de produção, ou R$ 1,5 milhão.
A Di Mariotti comercializou R$ 270 mil nos quatro dias, ou 45 dias de produção. Geraldo Mariotti diz que, desse total, 35% foram vendidos para a Bolívia e Chile.
A fábrica de calçados femininos Ramarim comercializou três meses de produção. De acordo com Marcos Kich, diretor comercial, 5% dos negócios foram realizados com a Arábia Saudita, Hungria e países do Mercosul.
A Grendene e a Azaléia não fecharam negócios na Francal. Segundo Getúlio Nunes, gerente de propaganda da Azaléia, o estande serve para divulgar lançamentos e confirmar sua aceitação.



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