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Nem promoção evita o prejuízo de varejistas
DA SUCURSAL DO RIO
O lojista Airton Caseli,
proprietário de uma rede de
42 lojas de confecções no
Centro-Oeste e em Rondônia, atua há 28 anos no comércio e nunca viveu uma
crise tão intensa como a que
atinge Mato Grosso.
"Nunca vi nada igual. Em
algumas cidades que dependem mais da agricultura, como Sinop, as vendas caíram
mais de 20% neste ano", conta o proprietário da rede Tecelgam Avenida.
Para tentar driblar a crise,
o empresário aumentou o
número de produtos em promoção nas 11 lojas que possui
em Mato Grosso. A estratégia, afirma, não surtiu efeito:
"Nem assim estamos conseguindo grandes resultados",
reclama Caseli.
A retração da renda provocada pela crise na agricultura
pegou em cheio o comércio, e
não há sinais de recuperação
à vista, diz.
Everton Muffato, presidente da Apras (Associação
Paranaense de Supermercados), traça cenário parecido.
Diz que "os supermercados
vivem uma crise muito forte"
no Paraná com a crise da
agricultura e dos abatedouros de frango, que geraram
desemprego em algumas regiões do Estado.
De acordo com o executivo, as vendas estão "estagnadas" em relação às do ano
passado, e o faturamento das
redes sofre ainda com a queda dos preços de muitos produtos.
Na 20 lojas da rede de sua
propriedade, a SuperMuffato, diz, o desempenho não está tão ruim como o resto do
setor por atender a "um perfil de público direcionado".
"Ainda assim, claro que não
estamos vendendo como nos
outros anos."
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