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Petróleo leva EUA a maior déficit em 14 meses
Preço médio do barril da commodity teve alta de US$ 7 em novembro na comparação com o mês anterior
DA REDAÇÃO
Os preços do barril de petróleo fizeram os EUA terem em
novembro o maior déficit comercial em 14 meses. Apesar do
aumento das exportações, os
americanos compraram no exterior US$ 63,01 bilhões em
bens e serviços a mais do que
venderam no penúltimo mês
de 2007, um aumento de 9,3%
em relação a outubro e a maior
marca desde setembro de
2005, quando ficou em
US$ 64,15 bilhões.
As importações, puxadas pela cotação do petróleo, tiveram
alta de 3% ante outubro, de
US$ 199,45 bilhões para
US$ 205,43 bilhões. Com o preço médio do barril subindo
mais de US$ 7 na comparação
com outubro, a importação da
commodity alcançou US$ 24,17
bilhões em novembro, ante
US$ 22,92 bilhões no mês anterior. Já as exportações do país
tiveram pequena alta, de 0,4%,
para US$ 142,31 bilhões.
O resultado de novembro
torna mais improvável que o
comércio tenha no quarto trimestre do ano passado o mesmo impacto no crescimento do
PIB que registrou no avanço de
julho a setembro. No terceiro
trimestre de 2007, a economia
americana se expandiu em
4,9% e o comércio contribuiu
com 1,38 ponto percentual desse avanço.
O déficit com a China, um tema alvo de muita polêmica nos
EUA, caiu no mês passado quase US$ 2 bilhões, para
US$ 23,95 bilhões. Os EUA acusam a China de manter a desvalorizada sua moeda, o yuan, facilitando as exportações do país
asiático e prejudicando as americanas.
O déficit comercial com a zona do euro também registrou
queda, de US$ 9,24 bilhões para
US$ 8,33 bilhões. O mesmo
aconteceu nas relações comerciais com o Japão, em que o déficit encolheu de US$ 7,96 bilhões para US$ 7,13 bilhões.
Com o Brasil, os Estados Unidos tiveram um superávit de
US$ 118 milhões em novembro,
depois de terem alcançado um
déficit de US$ 48 milhões no
mês anterior. No acumulado de
11 meses, os americanos têm
um déficit de US$ 1,565 bilhão.
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