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Vaivém das commodities
akianek@folhasp.com.br
AINDA SEM IMPACTO
A suspensão das importações
da União Européia ainda não
surtiu efeito nas exportações
brasileiras de carnes. Segundo
a Secex, a média diária de vendas do complexo carne (bovina,
suína e de frango) atingiu US$
73 milhões neste mês, o que representa aumentos de 54% sobre janeiro deste ano e de 75%
sobre fevereiro de 2007.
CONTRATO FIRMADO
De acordo com analistas do
setor, as exportações de carne
bovina ainda não sofreram com
o embargo da União Européia
devido aos contratos firmados
antes do anúncio da medida.
MERCADO INTERNO
Enquanto isso, o preço da arroba do boi não pára de subir
no mercado interno. Ontem,
segundo o Instituto FNP, a arroba foi negociada a R$ 75,50,
com valorização de R$ 1,50 em
relação à cotação de sexta-feira.
OFERTA RESTRITA
Mesmo com a medida da UE,
o mercado de boi gordo segue
firme devido à baixa oferta de
animais para abate. Segundo
Fabiano Tito Rosa, da Scot
Consultoria, os frigoríficos
chegam a oferecer menos pela
arroba, mas só conseguem efetivar os negócios nos preços pedidos pelos produtores.
COMPRA DE MÁQUINAS
Os investimentos no campo e
na produção agrícola brasileira
seguem em larga expansão. Segundo a Anfavea, no mês passado as vendas internas de máquinas agrícolas cresceram 59,1% na comparação com o
mesmo mês de 2007, totalizando 2.870 unidades. Entre os
destaques estão o aumento das
vendas de colheitadeiras
(126%) e de tratores (47%).
COTA DE IMPORTAÇÃO
O governo brasileiro poderá
elevar o volume de trigo a ser
importado com tarifa zero, ou o
prazo de validade da concessão,
caso avalie que as medidas da
semana passada sejam insuficientes para garantir o abastecimento, disse a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, à Reuters.
FRANGO MAIS BARATO
Após quase três semanas de
estabilidade, o preço do frango
começou esta semana em baixa
nas granjas do interior paulista.
O quilo da ave viva foi comercializado a R$ 1,40 ontem, com
queda de 3,4%. Devido à boa
quantidade de aves para abate,
o preço já acumula queda de
15,2% neste ano.
REVITALIZAÇÃO
O projeto de revitalização da
cadeia do vinho paulista entra
na segunda fase. Na quinta-feira, reunião em Jundiaí dará início aos trabalhos da nova etapa.
Serão desenvolvidos três subprojetos: a caracterização socioeconômica e tecnológica da
cadeia, a avaliação de solo e clima e a classificação dos vinhos.
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