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ARGENTINA
Consórcio tem compromisso de investir US$ 2,04 bilhões
Menem privatiza por decreto
33 aeroportos de uma só vez
LÉO GERCHMANN
de Buenos Aires
O presidente Carlos Menem assinou ontem decreto de concessão
dos 33 aeroportos argentinos para
o consórcio Aeropuertos Argentina 2000, formado pelas empresas
SEA de Milan (italiana, 36%), Ogden (dos EUA, 28%), América (argentina, 35%) e Riva (argentina,
1%). O consórcio venceu a licitação no último dia 26. Administrará os aeroportos durante os próximos 30 anos.
O valor a ser pago ao governo será de US$ 171,21 milhões anuais.
Os outros grupos envolvidos na
concorrência fizeram propostas
de US$ 162 milhões e US$ 152 milhões. O poder público terá um órgão regulador, que será formado
pelo governo, pela associação de
defesa do consumidor e pelas linhas aéreas.
O compromisso do Aeropuertos
Argentina 2000 é investir US$ 2,04
bilhões nos aeroportos, entre os
quais os principais são os de Ezeiza (internacional) e o Aeroparque
(vôos domésticos), de Buenos Aires. No total, a rede argentina de
aeroportos teve um movimento de
18 milhões de passageiros em 97.
Antes de ser definido o consórcio vencedor, o processo de licitação havia produzido um fato curioso: as propostas revelaram um
empate técnico.
A melhor oferta já era a do Aeropuertos Argentina 2000, que confirmou sua vitória.
Concorrentes
Seus dois concorrentes apresentaram na ocasião propostas que ficaram menos de 5% abaixo da sua.
Isso caracterizou o empate.
O Aeropuertos Argentina 2000
oferecera US$ 118,23 milhões. O
Aeropuerto de la Argentina propusera US$ 117 milhões, e o Impregilo y otros, US$ 116,91 milhões.
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