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MERCADO ABERTO
Desempenho da indústria cai em 2005
O desempenho operacional
da indústria sofreu uma
queda generalizada em 2005
em relação ao ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros,
impostos, amortizações e depreciações) de um grupo formado
por 25 empresas de seis setores
caiu de 24,35% para 21,87% de
2004 para 2005, segundo prévia
do Iedi sobre o desempenho geral da indústria no ano passado.
Todos os seis setores registraram queda do Ebitda. As maiores
quedas ocorreram com as indústrias de papel e celulose, cuja
margem caiu de 38,26% para
31,26%, e químicas, com redução
de 19,54% para 14,91%. Os outros
segmentos foram: alimentos, bebidas e fumo, material de transporte e siderurgia.
A rentabilidade (retorno sobre
a receita líquida) das empresas
também baixou, de 10,14% para
9,86% de 2004 para 2005. Os setores de papel e celulose e químico também foram os que mais
sofreram nesse indicador.
Segundo o economista Júlio
Sérgio Gomes de Almeida, do Iedi, a valorização do real está na
raiz desse resultado. Ele chama a
atenção para o comportamento
do dólar. Em 2004, a cotação variou de R$ 2,88 para R$ 2,65, com
a média ficando em torno de R$
2,92. Já em 2005, a média foi de
R$ 2,43, iniciando o ano em R$
2,66 e finalizando em R$ 2,33.
O economista diz que essa valorização do real explica a queda
do desempenho das empresas
em 2005. Parte considerável do
grupo de companhias pesquisadas pertence a setores cujas vendas competem com produtos
importados, além do fato de
muitas também terem grande
parte da receita atrelada às exportações. "A sobrevalorização
do câmbio afetou a rentabilidade
das empresas exportadoras."
Já o endividamento líquido sobre o ativo total caiu de 21,19%
em 2004 para 19,55% em 2005.
Os destaques foram as quedas
dos setores químico (de 20,96%
para 17,26%) e siderúrgico (de
22,33% para 20,13%).
PRATO EXECUTIVO
Nada mais comum que um
almoço de negócios entre executivos de grandes empresas.
Com esse foco, o chef suíço
Christophe Besse tem sido cada vez mais procurado por um
serviço que tem no tempo economizado uma das vantagens:
o chamado "catering" empresarial, uma refeição (seja almoço, jantar, "brunch", chá ou coquetel), com jeito e sabor
de restaurante, servida dentro
da empresa. "Fazemos almoço
para um grupo de 4 até 50 pessoas", diz o chef, que está no
Brasil desde 1987, mas não
perdeu o sotaque. Entre os
principais clientes estão executivos do mercado financeiro. "O "catering" é mais rápido.
O cliente sai de uma reunião e
já entra no almoço executivo."
Entre as receitas estão iguarias
como a terrine de fois gras e
mosaico de linguado e salmão.
VINHO NA REDE
Depois de uma longa experiência no mercado imobiliário, o empresário Ricardo
Bohn Gonçalves resolveu largar tudo e se dedicar ao seu
maior hobby, o mundo dos
vinhos. Gonçalves é dono da
Wine School, uma escola de
vinhos que promove aulas,
palestras, degustações e eventos para empresas em São
Paulo. Agora, ele criou uma
nova bossa, a consultoria por
e-mail. Quando experimenta
um vinho e gosta, o empresário compra caixas da bebida,
independentemente do preço, e oferece aos seus clientes
pela internet. Se o cliente confiar no gosto de Gonçalves, ele
responde a mensagem e faz a
encomenda. "Não mando
spam para ninguém. As dicas
acontecem a cada semana ou
15 dias", explica.
EDUCAÇÃO
O empresário Antônio Ermírio
de Moraes terá seu espetáculo
"Acorda, Brasil", que conta a história da Sinfônica de Heliópolis,
encenado em São Paulo em
maio. A peça mostra que o melhor caminho para ajudar crianças que vivem em situação de risco social é investir na educação.
AMPLIAÇÃO
O presidente Lula participará
da inauguração de duas linhas de
produção de alumina, insumo
utilizado na fabricação do alumínio, da Alunorte, uma empresa
controlada pela Vale do Rio Doce. O evento será no dia 24, em
Barcarena (Pará). Com as unidades, a Alunorte elevará a produção de 2,5 milhões para 4,3 milhões de toneladas de alumina
por ano e saltará do quinto ao
primeiro lugar no ranking mundial das refinarias do produto. O
projeto de expansão teve investimentos de US$ 582 milhões.
CARNE MAGRA
O impacto dos embargos à carne brasileira no exterior já chega
ao varejo. O setor de açougues
registrou queda de 3,33% em São
Paulo em fevereiro ante o mês
anterior. O Índice de Preços no
Varejo da Fecomercio SP indicou que as vendas de carne bovina caíram 2,66% nesse mês.
INCLUSÃO DIGITAL
Mato Grosso será o primeiro
Estado do país a apostar na tecnologia "Thin Client" (computadores mais econômicos e compactos) para combater a exclusão digital na rede pública de ensino. Entrega neste mês 74 laboratórios de informática em escolas, após investir R$ 13 milhões.
MARCA BRASIL
Após um ano do lançamento, a
Marca Brasil (logo de promoção
comercial) atingiu 1.045 pedidos
de uso -48,61% são de entidades do setor de turismo. Segundo a Embratur, um conselho de
empresários a ser anunciado em
um mês vai gerir os próximos
passos de veiculação da marca.
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