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Preocupação inclui também o ambiente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As regras do futuro mercado global de biocombustíveis
devem ir além da qualidade
química dos produtos: a UE
quer exigir não apenas o
cumprimento de regras trabalhistas básicas mas também processos de pouco ou
nenhum impacto ambiental.
Diplomatas ouvidos pela
Folha confirmaram a idéia
de discutir a parte técnica
das exigências em uma mesa
paralela, enquanto Mercosul
e UE travam um diálogo estratégico na mesa principal.
As exigências, porém, devem
causar polêmica, e o Brasil já
possui um discurso fechado:
quaisquer que sejam as regras, a certificação deve ser
de um órgão doméstico, como já ocorre na inspeção da
pecuária.
Segundo esse entendimento, caberia à ANP (Agência Nacional do Petróleo) fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista e ambiental nos projetos de produção de álcool e biodiesel.
Para Juán Diego Ferrés,
presidente da comissão de
fundação da Ubrabio (União
Brasileira do Biodiesel), uma
maior participação da iniciativa privada ajudaria a ampliar o mercado no país.
"Há um processo que visa
o controle sobre todas as fases de produção no país. Não
há mercado intermediário, e
os empreendedores não conseguem participar."
(ID)
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