São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2008

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Mercedes diz que investirá R$ 1,5 bi em 3 anos no ABC

Empresa elevará produção de veículos comerciais em 25% em São Bernardo

Produção atual, de cerca de 160/290 unidades por dia, subirá para 303/340 após investimento, além de gerar empregos a partir de 2009


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Gero Herrmann, anunciou ontem aumento de R$ 1,5 bilhão nos investimentos da companhia em São Bernardo do Campo (SP) nos próximos três anos. O valor, segundo ele, permitirá o incremento de 25% na produção diária da empresa e gerará novos empregos.
Herrmann foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, no início da tarde. "Esses investimentos servirão ao aumento da capacidade, à modernização da fábrica e de nossos produtos", informou Herrmann em rápida entrevista. Logo depois, o executivo viajou a São Paulo para encontro com o governador José Serra (PSDB).
Herrmann disse que, "seguramente" haverá novos empregos a partir de 2009, quando a primeira etapa do projeto de ampliação for cumprida, mas não soube precisar quantos. Hoje, 12 mil funcionários trabalham na fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes em São Bernardo -a maior da América Latina.
Segundo o executivo, hoje a unidade de São Bernardo produz entre 160 e 290 unidades por dia, número que deverá ficar entre 303 e 340 unidades com os novos investimentos.
A ampliação da produção da empresa é reflexo da crescente demanda por veículos comerciais. De janeiro a julho deste ano, a Mercedes comercializou 22.778 caminhões e 9.211 ônibus. A empresa é a maior exportadora de veículos comerciais da América Latina, com venda para mais de 50 países.
Ao deixar o Planalto, Herrmann disse que a empresa tem grande expectativa em relação ao mercado interno. Hoje, parte da produção da Mercedes em São Bernardo do Campo é destinada à exportação.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, que participou da reunião com Lula, salientou que o Brasil, hoje, já tem a sexta maior produção de veículos do mundo. "E acreditamos que pode crescer."


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