São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2007

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Mercado Aberto

guilherme.barros@uol.com.br

Comércio varejista tem alta de 9,6% no ano

O comércio continua em alta. As vendas do comércio varejista nacional registraram aumento de 9,6% no acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período de 2006, segundo o indicador Serasa de Atividade do Comércio, que será divulgado hoje.
Em outubro, o crescimento foi de 5,1% em relação a setembro. Já na comparação com outubro do ano passado, o índice registrou aumento de 9,9% nas vendas do varejo.
A alta foi puxada pelas lojas do varejo especializado -lojas de eletroeletrônicos, veículos, materiais de construção, farmácias, postos de combustíveis e outros-, que tiveram evolução de 12,1% de janeiro a outubro em comparação aos mesmos meses do ano passado.
No grupo dos hipermercados, supermercados e no varejo de alimentos e bebidas, a alta foi de 7% ante o mesmo período do ano passado.
Em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a maior elevação ocorreu no volume de vendas do varejo especializado, que registrou aumento de 11,9%. O volume de vendas dos hipermercados, supermercados e do varejo de alimentos e bebidas teve crescimento de 7,7%.
Na comparação com setembro, os aumentos foram de 7% no varejo especializado e de 2,8% no varejo composto por hipermercados, supermercados e no de alimentos e bebidas.
Segundo Marcos Abreu, gerente de análise setorial da Serasa, os fatores que contribuíram para a alta do varejo especializado foram o aumento dos prazos de financiamento, a expansão do volume de crédito e a redução da taxa de juros.
"E do lado da demanda, verificamos o aumento do emprego formal, da massa salarial e a queda da inadimplência", afirma Abreu.
Na comparação mensal, a alta registrada em outubro sobre setembro foi impulsionada pelo Dia das Crianças, cujas vendas aumentaram 6,9% no país na semana de 6 a 12 de outubro deste ano em relação ao período equivalente do ano passado, de acordo com Abreu.
O Indicador Serasa de Atividade do Comércio considera uma amostra das vendas realizadas por 6.000 empresas do varejo no país.

NA BALADA
Como estratégia para vender bem seu mp3 player, a Philips vai para a balada. A empresa adotará no Brasil a mesma estratégia que usou no Chile e na Argentina: ações no ponto-de-venda e em lugares freqüentados por jovens, seu principal público alvo. "Neste mercado há muita concorrência, mas há também muitas marcas desconhecidas. O consumidor tem de ficar atento", afirma Nicolas Riggio, executivo da Philips.

Invasão francesa

A marca de tecidos francesa Vent Du Sud vai desembarcar no Brasil pelas mãos da Loeb, grife brasileira de enxoval de mesa de luxo e decoração, que passa a vender os produtos com exclusividade. A Loeb comprou a maior parte das estampas da Vent Du Sud. A parceria com a francesa, segundo a sócia Sheila Loeb, é parte do crescimento da empresa, que também abre a terceira loja, no shopping Cidade Jardim. "Vamos agregar outras marcas."

ROUPA NOVA
Os paulistas continuam investindo bastante em roupas novas. De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo, que a Fecomercio/SP, divulga hoje, em setembro as lojas de vestuário, tecidos e calçados tiveram o melhor desempenho entre todos os setores analisados. O grupo teve alta de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado; no acumulado do ano, as lojas tiveram elevação de 11,6% no faturamento.

E-SEGURANÇA
O norte-americano Andrew Cushman, diretor de Resposta a Incidentes da Microsoft, desembarca em São Paulo no dia 30. Ao lado de diretores de provedores de internet e de universidades, ele participa, por meio de videoconferência, do Dia Internacional de Segurança em Informática. O evento será na Fiesp e é uma parceria do Departamento da Indústria da Defesa e Segurança da entidade com o Exército Brasileiro.

SELEÇÃO MUNDIAL: BRASIL TEM QUATRO EMPRESAS DE CRESCIMENTO GLOBAL
O Brasil tem 4 das 142 companhias da comunidade de Empresas de Crescimento Global, do World Economic Forum. São elas a Bematech, Odontoprev, Organização Jaime Câmara e Politec. A maioria (40%) é da Ásia. As corporações restantes são da Europa (26%), das Américas (20%) e da África e Oriente Médio (14%). A criação do grupo é resultado da reunião do fórum, na China, em setembro. A idéia era reunir líderes de organizações com receitas entre US$ 100 milhões e US$ 2 bilhões, taxas de crescimento de 15% nos últimos dois anos e alto potencial de desenvolvimento e que devem ser a próxima geração de companhias globais.


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