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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Comércio varejista tem alta de 9,6% no ano
O comércio continua em alta.
As vendas do comércio varejista nacional registraram aumento de 9,6% no acumulado
de janeiro a outubro em relação
ao mesmo período de 2006, segundo o indicador Serasa de
Atividade do Comércio, que será divulgado hoje.
Em outubro, o crescimento
foi de 5,1% em relação a setembro. Já na comparação com outubro do ano passado, o índice
registrou aumento de 9,9% nas
vendas do varejo.
A alta foi puxada pelas lojas
do varejo especializado -lojas
de eletroeletrônicos, veículos,
materiais de construção, farmácias, postos de combustíveis
e outros-, que tiveram evolução de 12,1% de janeiro a outubro em comparação aos mesmos meses do ano passado.
No grupo dos hipermercados, supermercados e no varejo
de alimentos e bebidas, a alta
foi de 7% ante o mesmo período
do ano passado.
Em outubro, na comparação
com o mesmo mês do ano passado, a maior elevação ocorreu
no volume de vendas do varejo
especializado, que registrou
aumento de 11,9%. O volume de
vendas dos hipermercados, supermercados e do varejo de alimentos e bebidas teve crescimento de 7,7%.
Na comparação com setembro, os aumentos foram de 7%
no varejo especializado e de
2,8% no varejo composto por
hipermercados, supermercados e no de alimentos e bebidas.
Segundo Marcos Abreu, gerente de análise setorial da Serasa, os fatores que contribuíram para a alta do varejo especializado foram o aumento dos
prazos de financiamento, a expansão do volume de crédito e a
redução da taxa de juros.
"E do lado da demanda, verificamos o aumento do emprego
formal, da massa salarial e a
queda da inadimplência", afirma Abreu.
Na comparação mensal, a alta registrada em outubro sobre
setembro foi impulsionada pelo Dia das Crianças, cujas vendas aumentaram 6,9% no país
na semana de 6 a 12 de outubro
deste ano em relação ao período equivalente do ano passado,
de acordo com Abreu.
O Indicador Serasa de Atividade do Comércio considera
uma amostra das vendas realizadas por 6.000 empresas do
varejo no país.
NA BALADA
Como estratégia para vender bem seu mp3 player, a
Philips vai para a balada. A empresa adotará no Brasil a
mesma estratégia que usou no Chile e na Argentina: ações
no ponto-de-venda e em lugares freqüentados por jovens,
seu principal público alvo. "Neste mercado há muita concorrência, mas há também muitas marcas desconhecidas.
O consumidor tem de ficar atento", afirma Nicolas Riggio,
executivo da Philips.
Invasão francesa
A marca de tecidos francesa Vent Du Sud vai desembarcar no Brasil pelas mãos da Loeb, grife brasileira de enxoval de mesa de luxo e decoração, que passa a vender os
produtos com exclusividade. A Loeb comprou a maior
parte das estampas da Vent Du Sud. A parceria com a
francesa, segundo a sócia Sheila Loeb, é parte do crescimento da empresa, que também abre a terceira loja, no
shopping Cidade Jardim. "Vamos agregar outras marcas."
ROUPA NOVA
Os paulistas continuam
investindo bastante em roupas novas. De acordo com a
Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo, que a Fecomercio/SP, divulga hoje, em
setembro as lojas de vestuário, tecidos e calçados tiveram o melhor desempenho
entre todos os setores analisados. O grupo teve alta de
8,9% na comparação com o
mesmo período do ano passado; no acumulado do ano,
as lojas tiveram elevação de
11,6% no faturamento.
E-SEGURANÇA
O norte-americano Andrew Cushman, diretor de
Resposta a Incidentes da
Microsoft, desembarca em
São Paulo no dia 30. Ao lado
de diretores de provedores
de internet e de universidades, ele participa, por meio
de videoconferência, do Dia
Internacional de Segurança
em Informática. O evento
será na Fiesp e é uma parceria do Departamento da Indústria da Defesa e Segurança da entidade com o Exército Brasileiro.
SELEÇÃO MUNDIAL: BRASIL TEM QUATRO EMPRESAS DE CRESCIMENTO GLOBAL
O Brasil tem 4 das 142 companhias da comunidade de Empresas de Crescimento Global, do World Economic Forum.
São elas a Bematech, Odontoprev, Organização Jaime Câmara e Politec. A maioria (40%) é da Ásia. As corporações restantes são da Europa (26%), das Américas (20%) e da África
e Oriente Médio (14%). A criação do grupo é resultado da
reunião do fórum, na China, em setembro. A idéia era reunir
líderes de organizações com receitas entre US$ 100 milhões
e US$ 2 bilhões, taxas de crescimento de 15% nos últimos
dois anos e alto potencial de desenvolvimento e que devem
ser a próxima geração de companhias globais.
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