São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 2000 |
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PANORÂMICA IMPOSTO DE RENDA Governo diz que é contra a correção da tabela do IR das pessoas físicas O governo é contrário à correção da tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas em 28,4% e à consequente redução do imposto pago. Segundo ele, a medida provocaria uma perda de arrecadação de R$ 3,5 bilhões por ano. O valor é semelhante ao total necessário para elevar o mínimo para R$ 180. O governo também critica o que interpreta como a volta da indexação: o projeto de lei que tramita no Senado determina a correção automática anual da tabela do Imposto de Renda. O projeto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na semana passada e seguiria para a Câmara. Mas, devido a uma manobra coordenada pelo líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), para retardar a decisão, ainda terá de ser votado pelos senadores no plenário. A perda de arrecadação, segundo a assessoria do ministro da Fazenda, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo teria mais dificuldades para cumprir a sua meta de economia de receitas para pagamento de juros em 2001. Os tributaristas dizem que a não correção da tabela impõe um ônus maior a quem ganha menos. Hoje, a tabela prevê isenção para rendas até R$ 900 mensais. Com a correção prevista no projeto do senador Paulo Hartung (PPS-ES), rendas até R$ 1.155,65 não seriam tributadas. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA) Texto Anterior: Serviço: CEF vai estender rede até bares e padarias Próximo Texto: Déficit comercial: Acumulado no ano é de US$ 437 mi Índice |
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