São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007

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Vaivém das commodities

ALESSANDRA KIANEK - akianek@folhasp.com.br

DIA DE GANHOS
As commodities tiveram dia agitado ontem na Bolsa de Chicago. Os preços do milho subiram para o maior nível em dez anos, disputando um rali com a soja e com o trigo. A alta do milho atingiu 5,3%, a da soja, 6,3% e a do trigo, 5,0%.

RALI
A valorização do milho ocorreu devido à previsão de safra menor nos EUA, num momento em que é crescente a demanda por combustíveis alternativos. Segundo o relatório do Usda, a produção de milho na safra 2006/07 deverá ser de 267,6 milhões de toneladas, abaixo da estimativa anterior, de 273 milhões de toneladas.

CHUVAS NO RS
Apesar das chuvas, o clima tem sido favorável para o desenvolvimento das culturas no RS, ao contrário de anos anteriores, quando as estiagens castigaram as lavouras. As culturas de milho e feijão se beneficiam do clima, uma vez que estão atravessando o período mais crítico de floração e enchimento de grãos.

RISCO GREENING
Os citricultores acreditam que não estão preparados para assumir a inspeção das plantações e têm receio de que o greening (doença dos laranjais) possa tomar proporções drásticas. Uma alteração na legislação federal determinou que é o próprio citricultor, e não mais os órgãos de defesa agropecuária, que deve se responsabilizar pela erradicação do greening.

REFLEXO DA ÍNDIA
O açúcar caiu ontem pelo quarto dia seguido em Londres, recuando para seu menor patamar dos últimos 13 meses, após a Índia, o segundo maior produtor mundial, ter anunciado que suspendeu sua proibição às exportações.

RECORDE DE BAIXA
Na Bolsa de Londres, o primeiro contrato do açúcar, com vencimento em março, recuou para US$ 325 a tonelada, com queda de 0,9%, a cotação mais baixa desde o dia 6 de dezembro de 2005.

USINA CAMPEÃ
Emerson Fittipaldi anunciou novo empreendimento. Como parceiros o Banco BVA e o Grupo José Bunlai, Fittipaldi irá construir uma usina de álcool em Maracaju, em MS, que iniciará as operações em 2009 e terá capacidade de produzir 4 milhões de toneladas de álcool por ano.

MERCADO DE QUEIJOS
A indústria de queijos registrou expansão de cerca de 4% em 2006. Embora seja superior ao crescimento da economia, a taxa ficou abaixo das expectativas do setor, diz Fábio Scarcelli, presidente da Abiq (associação das indústrias). Segundo Scarcelli, a seca prolongada foi a principal responsável por tal desempenho.


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