São Paulo, terça-feira, 13 de março de 2007

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China prevê medidas para melhorar mercado

DA REDAÇÃO
DA BLOOMBERG

Em meio à divulgação de um saldo comercial em fevereiro que foi o segundo melhor da sua história, a China anunciou ontem que pretende acelerar as medidas que tornem o mercado financeiro mais realista.
"A China precisa reestruturar e aprofundar seus mercados financeiro e de capitais", afirmou Zhou Xiaochuan, presidente do banco central chinês.
Segundo comunicado distribuído ontem, é provável que o governo atribua ao mercado um papel maior na fixação das taxas de juros. O país ainda poderá introduzir derivativos de balcão para o iuan e contratos futuros interbancários na moeda. Tais instrumentos permitiriam aos investidores se proteger dos riscos cambiais.
As declarações de Xiaochuan refletem as recomendações feitas na semana passada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, em visita ao país. As mudanças poderão abrir caminho para uma maior flexibilização do iuan, reivindicação americana de anos.
Em fevereiro, o superávit comercial da China ficou acima do previsto por analistas.
O saldo do país asiático ficou em US$ 23,76 bilhões, ante US$ 2,5 bilhões no mesmo mês do ano passado. A mediana das estimativas de economistas ouvidos pela Bloomberg previa um saldo de US$ 7,3 bilhões.
Mas, apesar do reconhecimento de que precisa aprimorar seu mercado, o governo chinês fez ressalvas ao comportamento dos investidores.
"O mercado de ações vai subir e vai descer. Se os investidores aplicassem racionalmente, o desenvolvimento do mercado de ações seria melhor", disse Wu Xiaoling, vice do BC chinês.


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