São Paulo, terça-feira, 13 de março de 2007

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Vaivém das commodities

Mauro Zafalon - mzafalon@folhasp.com.br

PERDA DE RITMO
Após recorde no último trimestre de 2006, a venda de adubos pode perder força no Brasil neste mês, devido à alta dos preços, disse a Anda (Associação Nacional para a Difusão de Adubos) à Reuters. A alta se deve à demanda internacional aquecida, devido à recuperação de preços dos grãos.

BOM PARA TODOS
"O mercado internacional não está bom apenas para o Brasil, mas para o mundo todo", diz o diretor-executivo da Anda, Eduardo Daher. Com isso, os preços começam a subir.

EM ALTA
Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná, os preços dos fertilizantes estão em ritmo de alta. A uréia foi a R$ 882 por tonelada no mês passado, 8,1% a mais do que em agosto de 2006, período que antecedeu o plantio da safra de verão.

CAFÉ EM BAIXA
A perspectiva de aumento na safra brasileira, o maior produtor mundial, fez o café cair ontem em Nova York. O primeiro contrato foi negociado a 111 centavos de dólar, com recuo de 0,45%. Os preços tiveram queda maior (1,4%) no mercado interno.

IMPORTAÇÃO MENOR
As importações de adubos e fertilizantes, que haviam somado US$ 17 milhões por dia na primeira semana deste mês, recuaram para US$ 10 milhões na segunda, diz a Secex. Mesmo assim, os gastos deste mês superam em 133% os de igual mês de 2006.

CARNES LIDERAM
As carnes -bovina, de frango e suína- voltaram a liderar as exportações do agronegócio neste mês. Em média, renderam US$ 42 milhões por dia, 60% a mais do que em março do ano passado. Mantida essa tendência, as receitas com carne superariam US$ 900 milhões neste mês.

ABAIXO DE 2006
Já as receitas com soja estão 3% abaixo das registradas em março de 2006. Neste mês, somaram US$ 39 milhões por dia. O açúcar rendeu US$ 23 milhões por dia, com alta de 23% sobre 2006.

FRANGO A R$ 1,70
Consumo menor nos últimos meses e maior quantidade de animais vivos derrubaram os preços nas granjas de São Paulo. Ontem, o quilo da ave viva foi comercializado a R$ 1,70, com redução de 5,4% no mês.

CANA EM ES
As estimativas do vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, são de que o Estado possa atingir até 12 milhões de toneladas de cana por ano -e não somar 12 milhões de hectares plantados, como noticiou a coluna na edição de sábado.


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