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Vaivém das commodities
Mauro Zafalon - mzafalon@folhasp.com.br
PERDA DE RITMO
Após recorde no último trimestre de 2006, a venda de
adubos pode perder força no
Brasil neste mês, devido à alta
dos preços, disse a Anda (Associação Nacional para a Difusão
de Adubos) à Reuters. A alta se
deve à demanda internacional
aquecida, devido à recuperação
de preços dos grãos.
BOM PARA TODOS
"O mercado internacional
não está bom apenas para o
Brasil, mas para o mundo todo", diz o diretor-executivo da
Anda, Eduardo Daher. Com isso, os preços começam a subir.
EM ALTA
Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural) do
Paraná, os preços dos fertilizantes estão em ritmo de alta. A
uréia foi a R$ 882 por tonelada
no mês passado, 8,1% a mais do
que em agosto de 2006, período
que antecedeu o plantio da safra de verão.
CAFÉ EM BAIXA
A perspectiva de aumento na
safra brasileira, o maior produtor mundial, fez o café cair ontem em Nova York. O primeiro
contrato foi negociado a 111
centavos de dólar, com recuo
de 0,45%. Os preços tiveram
queda maior (1,4%) no mercado interno.
IMPORTAÇÃO MENOR
As importações de adubos e
fertilizantes, que haviam somado US$ 17 milhões por dia na
primeira semana deste mês, recuaram para US$ 10 milhões na
segunda, diz a Secex. Mesmo
assim, os gastos deste mês superam em 133% os de igual mês
de 2006.
CARNES LIDERAM
As carnes -bovina, de frango
e suína- voltaram a liderar as
exportações do agronegócio
neste mês. Em média, renderam US$ 42 milhões por dia,
60% a mais do que em março
do ano passado. Mantida essa
tendência, as receitas com carne superariam US$ 900 milhões neste mês.
ABAIXO DE 2006
Já as receitas com soja estão
3% abaixo das registradas em
março de 2006. Neste mês, somaram US$ 39 milhões por dia.
O açúcar rendeu US$ 23 milhões por dia, com alta de 23%
sobre 2006.
FRANGO A R$ 1,70
Consumo menor nos últimos
meses e maior quantidade de
animais vivos derrubaram os
preços nas granjas de São Paulo. Ontem, o quilo da ave viva
foi comercializado a R$ 1,70,
com redução de 5,4% no mês.
CANA EM ES
As estimativas do vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, são de que o Estado
possa atingir até 12 milhões de
toneladas de cana por ano -e
não somar 12 milhões de hectares plantados, como noticiou a
coluna na edição de sábado.
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