São Paulo, terça-feira, 13 de abril de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br PROFISSIONALIZA A Bolsa da Carne, lançada oficialmente ontem em Campo Grande pela Bolsa Brasileira de Mercadorias, vai dar uma profissionalização nas relações comerciais entre pecuaristas e frigoríficos. O importante é que essa profissionalização ocorre sem uma mudança na essência das negociações atuais. Ou seja, o produtor vai buscar melhor preço e data de embarque. INFORMALIDADE A avaliação é do pecuarista e presidente da Famasul, Eduardo Riedel. Segundo ele, as negociações na nova Bolsa vão retirar a informalidade dos negócios. Ao passar pela Bolsa, as vendas exigirão um comprometimento maior dos frigoríficos, que deverão depositar a maior parte do valor da negociação antes do embarque. AINDA FRACAS A exportação de milho, que atingiu 7,8 milhões de toneladas em 2009, ainda patina e somou 1,8 milhão no primeiro trimestre deste ano. O volume é 30% inferior ao de igual período anterior, e as vendas externas deste ano estão abaixo das expectativas de mercado, segundo a consultoria Céleres. GRAÇAS AO IRÃ A comercialização externa de milho será mais difícil neste ano, principalmente devido à reposição mundial de estoques e safras elevadas nos EUA e na Argentina, dois dos principais exportadores mundiais. O Irã é um dos pontos de sustentação das exportações de milho do Brasil. Em março, o país ficou com 22% de todo o milho exportado pelos brasileiros. PARTICIPAÇÃO FAMILIAR O espaço para agricultores familiares deverá ser de 1.800 metros quadrados na Agrishow deste ano. O estande do MDA e Mais Alimentos estará reunindo produtos de expositores presentes na feira voltados especificamente ao agronegócio familiar. Caravana da Fetaesp deverá levar pelo menos 3.000 pequenos agricultores à feira, preveem os organizadores. MAIS RECEITAS As exportações de carne suína somaram 125 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, 7% menos do que em igual período anterior. A queda de volume veio acompanhada, no entanto, de aumento nas receitas, que somaram US$ 294 milhões de janeiro a março, 8% mais do que no mesmo período de 2009. O preço médio da tonelada de carne subiu 16%. AINDA CRESCE As exportações totais de carnes "in natura"" (bovina, suína e de frango) somaram US$ 65 milhões por dia útil na primeira quinzena deste mês, com evolução de 35% em relação aos valores de março, conforme estatísticas divulgadas ontem pela Secretaria de Comércio Exterior. Texto Anterior: Mercado: Advent levanta US$ 1,65 bi e reavalia IPO Próximo Texto: Plano prevê comando misto para banda larga Índice

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