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Baianas disputam ponto no largo de Santana
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O largo de Santana, no Rio Vermelho, em Salvador, foi palco de
uma "guerra", em 1998, entre
duas das mais famosas baianas de
acarajé da cidade, Dinha (Lindinalva de Assis) e Regina (dos Santos Conceição).
Regina, tradicional quituteira
do bairro da Graça, resolveu instalar um tabuleiro a apenas 100
metros de distância da concorrente, no largo de Santana. Dinha
sentiu-se prejudicada e as duas
começaram um bate-boca de
grandes proporções.
Elas não se falam até hoje. A repercussão da disputa na mídia local foi tamanha que o largo de
Santana se transformou no mais
movimentado ponto de encontro
da clientela de acarajé na Bahia.
História
O acarajé é originário da Nigéria, onde tem o nome de acará
(bolo, em iorubá). O "jé" que a
Bahia adicionou ao final da palavra vem do verbo "comer" em iorubá e popularizou-se longo dos
séculos.
As filhas-de-santo, iniciadas no
candomblé, faziam da venda do
acarajé uma obrigação em oferenda aos orixás Xangô e Iansã.
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