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LUZ
Ele não prevê problemas até 2010
Novo ministro diz que energia está garantida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O novo ministro de Minas e
Energia, Silas Rondeau, disse que
o abastecimento de energia está
garantido até 2009/2010. Apesar
de o governo ter conseguido o licenciamento ambiental de apenas
uma das 17 novas usinas que pretende licitar, Rondeau afirmou
que o ambiente é de tranqüilidade
no governo.
"Nós estamos tranqüilos no ministério. Não há motivo nenhum
para preocupação com desabastecimento nesse período até 2009
ou 2010, dependendo de como se
comportar o crescimento da economia", afirmou. "Essas usinas
serão licitadas em dezembro. Não
há receio, não há preocupação
maior em relação a isso. A situação está absolutamente sob controle", disse.
Em agosto do ano passado, o
governo anunciou que pretendia
licitar, no primeiro trimestre de
2005 (prazo já vencido), 17 novas
usinas, que iriam adicionar 2.829
MW ao sistema a partir de 2009,
quando começassem a ficar prontas. Pelas regras do novo modelo,
no entanto, o governo teria que
fazer a licitação dos empreendimentos já com a licença ambiental concedida.
Rondeau disse que também há
tranqüilidade dentro do governo
em relação ao nível do preço do
barril de petróleo no mercado internacional. "Existe uma metodologia que a Petrobras utiliza [para
o reajuste], e não há neste momento nenhuma aflição com respeito a um aumento disparado do
petróleo por conta dessa elevação
pontual do preço do barril do
óleo", disse.
Na opinião do ministro, o preço
do barril ainda não está definido.
"O patamar de equilíbrio é definido na Petrobras. Os reajustes são
feitos na Petrobras. De repente o
preço do petróleo cai e pode não
variar o preço para o consumidor", afirmou.
O preço do petróleo tem subido
por causa da preocupação em relação à possibilidade de que disputas sobre o programa nuclear
do Irã gerem conflito com os EUA
e perturbem os suprimentos do
Oriente Médio.
Além disso, a diferença entre a
capacidade de produção e a demanda vem se estreitando. A Petrobras, no entanto, avalia que a
desvalorização do dólar em relação ao real pode beneficiar o consumidor e impedir um reajuste
nos preços internos dos combustíveis.
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