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São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Moeda tem valorização de 0,83% e vai a R$ 3,03; Bovespa sobe 0,31% e movimenta R$ 573,4 mi

Dólar fecha pressionado com vencimento

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar subiu mais um pouco. A moeda norte-americana registrou valorização de 0,83% diante do real ontem e fechou a R$ 3,03.
O vencimento de uma dívida cambial de US$ 1,3 bilhão amanhã foi apontado como o principal ponto que pressionou o câmbio ontem. É que o Banco Central rolou só 24,1% da dívida vincenda. Com isso, era esperado que as instituições financeiras que têm títulos para serem resgatados forçassem a alta das cotações. Hoje o movimento deve se repetir.
Os papéis que não foram renovados têm a Ptax (taxa média do dólar medida diariamente pelo BC) como referência na hora de serem liquidados. Se a Ptax for maior, as instituições ganham mais reais. Ontem a Ptax registrou valorização de 0,98%.
Nem mesmo o fechamento de mais uma operação de captação no exterior, feita pelo Bradesco, no valor de US$ 400 milhões, conseguiu evitar a alta do dólar.
No mercado acionário, os negócios foram mais uma vez fracos. A movimentação ficou em apenas R$ 573,4 milhões.
O Ibovespa, índice que acompanha os preços das 54 ações de maior liquidez, subiu 0,31%.
As ações preferenciais da Embratel Participações estiveram entre as maiores valorizações do dia, com ganho de 3,8% ontem. Os investidores gostaram da notícia de que a Embratel assinou uma carta de intenção para comprar a operadora de telefonia fixa Vésper.

Juros em baixa
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas de juros oscilaram pouco. Foram negociados 214 mil contratos.
Os juros futuros no contrato DI -que considera as taxas praticadas entre os bancos- de prazo mais curto ficaram em 23,54% ao ano, praticamente um ponto percentual abaixo da atual Selic (taxa básica), que está em 24,5%. No contrato DI com prazo de vencimento no fim do ano, a taxa ficou em 21,99%.
No próximo dia 20, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia sua decisão mensal em relação à taxa básica de juros da economia.
Lá fora, os C-Bonds encerraram o dia com pequena baixa de 0,14%. Os títulos da dívida brasileira de maior liquidez fecharam vendidos a US$ 0,8663. O risco-país fechou em 804 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)


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