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MERCADO FINANCEIRO
Moeda tem valorização de 0,83% e vai a R$ 3,03; Bovespa sobe 0,31% e movimenta R$ 573,4 mi
Dólar fecha pressionado com vencimento
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar subiu mais um pouco.
A moeda norte-americana registrou valorização de 0,83% diante
do real ontem e fechou a R$ 3,03.
O vencimento de uma dívida
cambial de US$ 1,3 bilhão amanhã foi apontado como o principal ponto que pressionou o câmbio ontem. É que o Banco Central
rolou só 24,1% da dívida vincenda. Com isso, era esperado que as
instituições financeiras que têm
títulos para serem resgatados forçassem a alta das cotações. Hoje o
movimento deve se repetir.
Os papéis que não foram renovados têm a Ptax (taxa média do
dólar medida diariamente pelo
BC) como referência na hora de
serem liquidados. Se a Ptax for
maior, as instituições ganham
mais reais. Ontem a Ptax registrou valorização de 0,98%.
Nem mesmo o fechamento de
mais uma operação de captação
no exterior, feita pelo Bradesco,
no valor de US$ 400 milhões, conseguiu evitar a alta do dólar.
No mercado acionário, os negócios foram mais uma vez fracos. A
movimentação ficou em apenas
R$ 573,4 milhões.
O Ibovespa, índice que acompanha os preços das 54 ações de
maior liquidez, subiu 0,31%.
As ações preferenciais da Embratel Participações estiveram entre as maiores valorizações do dia,
com ganho de 3,8% ontem. Os investidores gostaram da notícia de
que a Embratel assinou uma carta
de intenção para comprar a operadora de telefonia fixa Vésper.
Juros em baixa
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas de juros
oscilaram pouco. Foram negociados 214 mil contratos.
Os juros futuros no contrato DI
-que considera as taxas praticadas entre os bancos- de prazo
mais curto ficaram em 23,54% ao
ano, praticamente um ponto percentual abaixo da atual Selic (taxa
básica), que está em 24,5%. No
contrato DI com prazo de vencimento no fim do ano, a taxa ficou
em 21,99%.
No próximo dia 20, o Copom
(Comitê de Política Monetária)
anuncia sua decisão mensal em
relação à taxa básica de juros da
economia.
Lá fora, os C-Bonds encerraram
o dia com pequena baixa de
0,14%. Os títulos da dívida brasileira de maior liquidez fecharam
vendidos a US$ 0,8663. O risco-país fechou em 804 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)
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