São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 2000

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MERCADO TENSO
Tensão no Oriente Médio leva óleo às alturas; Nasdaq tem o pior resultado do ano e NY, a 5ª maior queda
Crise faz petróleo disparar e Bolsa desabar

CÁTIA LASSALVIA
DA REDAÇÃO

Os conflitos entre judeus e palestinos e o ataque a um navio de guerra dos Estados Unidos no Iêmen causaram tremores no mercado ontem. O preço do petróleo foi às alturas.
Em Nova York, principal centro financeiro do planeta, o mercado acusou o golpe. Nova e velha economias foram arrastadas. A Nasdaq teve o pior desempenho do ano e a Bolsa de Nova York registrou a quinta maior queda de sua história.
O temor é que os árabes usem o petróleo como arma de guerra, fechando suas torneiras de exportação aos países que lhe fizerem oposição no conflito.
A produção no Oriente Médio e no golfo Pérsico responde por cerca de um terço da oferta mundial. Um embargo criaria o caos: o desabastecimento mundial elevaria os preços do óleo, e a inflação ficaria sem controle em vários países.
O petróleo já vive hoje uma situação delicada. Estoques baixos e proximidade de rigoroso inverno no Hemisfério Norte mantêm as pressões sobre os preços do produto.



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