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EUA elogiam aperto e negam contágio argentino
DE WASHINGTON
O subsecretário para assuntos internacionais do Tesouro dos EUA, John Taylor, elogiou ontem o novo aperto fiscal no Brasil e disse que não há comparação possível ou contágio entre as economias brasileira e argentina.
"Vejo o Brasil de uma forma separada, o que acho ter sido uma verdade desde que a Argentina entrou nessa situação trágica. Há muito pouco contágio", disse.
"Os fundamentos no Brasil são bons. O ministro da Fazenda [Malan" disse que irá sacar alguns fundos adicionais do programa com o FMI. Eles [os brasileiros" estão em dia com esse programa. Então é perfeitamente razoável que o façam", afirmou Taylor. "Pelo que entendo, eles também vão aumentar o superávit primário para o resto do ano, o que será útil para mostrar mais estabilidade aos mercados."
O subsecretário voltou a dizer que as recentes turbulências econômicas resultam de "incertezas sobre as eleições no Brasil", que deverão se dissipar com o tempo. "Os mercados não gostam de incertezas. Mas, assim que elas forem resolvidas com o tempo, deverá haver um foco maior com relação aos fundamentos."
Os EUA não participaram das conversas do FMI com o presidente do BC, Armínio Fraga.
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