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Economia cresce menos que a dos outros Brics
DA REDAÇÃO
Como tem se repetido nos últimos trimestres, o crescimento brasileiro, de 4,3%, ficou distante da expansão econômica
dos demais integrantes dos
Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China).
A China cresceu 11,1% nos
três primeiros meses de 2007
ante o mesmo período do ano
passado, e a Índia, 9,1%. A Rússia se expandiu 7,7%, segundo
estimativa do primeiro-ministro, Mikhail Fradkov, divulgada
no fim de maio. Anteriormente,
autoridades russas projetavam
crescimento de 7,9% para esse
período.
Um cenário semelhante foi
previsto pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) no relatório "Panorama da Economia
Mundial", publicado em abril.
Nele, o Fundo estima que a
China crescerá neste ano 10%,
a Índia, 8,4%, e a Rússia, 6,4%.
Para o Brasil, o organismo projeta expansão de 4,4%. O FMI
prevê ainda que a economia
mundial se expandirá em 4,9%
em 2007.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro não consegue se
destacar nem mesmo entre as
outras principais economias
dos países em desenvolvimento. A África do Sul teve expansão de 4,7% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os mesmos meses de
2006. Já a Tailândia cresceu o
mesmo que o Brasil; 4,3%.
Na América Latina, o Brasil
conseguiu superar o crescimento do PIB do México
(2,6%), mas permaneceu atrás
de países como Venezuela
(8,8%), Peru (7,5%), Uruguai
(6,7%) e Chile (5,8%).
Vários países latino-americanos, como a Argentina, ainda
não divulgaram os seus números de crescimento no primeiro
trimestre. Porém, de acordo
com a previsão do FMI, neste
ano não se repetirá cenário de
2006, quando o Brasil só cresceu mais que o Haiti na região.
Para 2007, o Fundo projeta que
11 países se expandirão menos
que os 4,4% previstos para o
Brasil.
Os 3,7% obtidos em 2006,
após a mudança de metodologia pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram suficientes apenas
para superar o PIB do Haiti
(2,5%) e empatar com a expansão da Nicarágua.
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